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Brizola foi um dos políticos brasileiros mais espionados pelos EUA

Leonel de Moura Brizola foi um dos políticos brasileiros mais monitorados pela CIA durante a Guerra Fria. A informação foi revelada a partir da liberação de documentos secretos da agência de inteligência norte-americana pelo governo de Donald Trump. Os arquivos foram divulgados nesta terça (18/3) e fazem parte do lote de documentos relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr., liberados por Trump.

Domínio Público
Domínio Público

Os documentos mostram que a CIA considerava Brizola uma ameaça aos interesses dos Estados Unidos na América Latina, uma vez que era contra o imperialismo, defendendo um modelo econômico baseado na industrialização nacional e na independência do Brasil frente ao capital estrangeiro.


A espionagem sobre Brizola faz parte de um contexto mais amplo da Guerra Fria, em que os Estados Unidos interferiram diretamente na política de diversos países latino-americanos para impedir o avanço de governos nacionalistas e progressistas. A forte vigilância sobre ele indica o peso de suas ideias e sua influência na luta por um Brasil mais justo e soberano.


Soberania e desenvolvimento


Publicado pela rede CNN, o documento mostra que Brizola era considerado uma figura central na política brasileira, principalmente pelo seu papel na defesa do desenvolvimento nacional e da soberania do Brasil diante da influência externa.


Um dos registros, datado de 1961, aponta que os líderes Fidel Castro, de Cuba, e Mao Tsé-Tung, da China, ofereceram suporte e material para Brizola durante a crise política que se seguiu à renúncia de Jânio Quadros.


“Brizola obviamente estava com medo de que, se as ofertas fossem aceitas, os Estados Unidos pudessem intervir”, diz um dos trechos do relatório da CIA.


Governador do Rio Grande do Sul à época, Brizola atuava fortemente para garantir a posse do vice-presidente João Goulart, barrada por setores militares e conservadores que temiam as reformas sociais e econômicas propostas pelo governo.


Ele recusou qualquer interferência estrangeira, mas o simples fato de receber tais ofertas o colocou na mira da CIA, que passou a monitorá-lo de maneira ainda mais agressiva.

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