Caixa pagou obras na mansão de Pedro Guimarães em Brasília
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Caixa pagou obras na mansão de Pedro Guimarães em Brasília


(Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

A Caixa Econômica Federal pagou obras na mansão onde mora o agora ex-presidente do banco, Pedro Guimarães, em uma área nobre de Brasília. A obra foi realizada em julho de 2020 pela EMIBM Engenharia, empresa que mantém contratos para execução de serviços de manutenção em prédios e agências da Caixa. As informações são da Folha de São Paulo, que conversou com funcionários da empresa e constatou que a obra custou cerca de R$ 50 mil. Guimarães deixou a presidência do banco estatal na semana passada após a imprensa divulgar relatos de várias funcionárias que o acusam de assédio sexual.

Através de seu advogado, Guimarães nega existência de irregularidade, justificando que a medida foi adotada por segurança, após registro de ameaças a ele e sua família. Segundo a reportagem, foram instalados 11 postes de luz na reforma da mansão alugada por ele.

A reportagem afirma que teve acesso a uma conversa por aplicativo de mensagens em que a então diretora executiva de Logística e Segurança da Caixa, Simone Benevides de Pinho Lima, autoriza o deslocamento dos funcionários da EMIBM para realizar o trabalho na casa de Guimarães.

Em nota, a Caixa disse que disponibiliza "aparatos de segurança pessoal a empregados e dirigentes expostos a situação de risco"

"A Caixa disponibiliza aparatos de segurança pessoal a empregados e dirigentes expostos a situação de risco quanto à sua integridade física, em razão do exercício de suas atribuições, por meio de adequada avaliação do grau de criticidade envolvido e da compatibilidade do instrumental necessário à prevenção de incidentes em decorrência desse risco. Vale ressaltar que a medida é prevista nas normas internas, implantada como ação preventiva de proteção, e submetida às esteiras de governança do banco", afirma o órgão.

Xingamentos por perder R$ 100 mil por mês

Novos áudios revelados pelo portal Metrópoles mostram agora que em uma reunião realizada no final do ano passado o então presidente da Caixa reagiu com xingamentos contra uma decisão que, na prática, o faria perder mais de R$ 100 mil reais por mês.

A mudança no regimento interno, que tinha acabado de ser aprovada por executivos da Caixa em 2021, estabelecia um limite à participação do próprio Pedro Guimarães e de outros executivos em conselhos de subsidiárias da Caixa e de empresas privadas das quais o banco é sócio. Ele chegou a integrar 18 conselhos, que lhe renderam mais de R$ 130 mil mensais pelas gratificações extras, fora o salário de R$ 56 mil que recebia como presidente do banco.

"O Mauro [Cunha, ex-presidente do Conselho de Administração da Caixa] nunca nem chegou a comentar isso comigo, porque ele sabia que era inaceitável. Então, isso é traição. Porque isso passou sem nunca ninguém passar para mim", afirmou Guimarães.

Em seguida, ele pede que sua chefe de gabinete, Rozana Alves, o assessor Álvaro Pires e o vice-presidente da Caixa, Celso Leonardo Barbosa, façam um levantamento de tudo o que foi feito nos últimos três anos, "porque nego está me fod*, nego vai me fod*".

Guimarães nega todas as acusações.

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