top of page

Carnaval: campanha contra assédio à mulher é intensificada

A segunda edição da campanha "Ouviu um NÃO? Respeite a decisão" está pronta para marcar presença na Sapucaí, em blocos e na Intendente Magalhães, que recebe desfiles de escolas de samba das séries Prata, Bronze e do Grupo B. A ação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (SEM-RJ), traz mensagens direcionadas aos homens sobre crimes como assédio e importunação. As peças também informam às mulheres os canais de ajuda, como a central 190, da Polícia Militar, e o aplicativo gratuito para celular Rede Mulher. Tudo por um Carnaval seguro para meninas e mulheres.

Samara Mendes e Aryelle Cristiane / Foto: Eliane Carvalho / Governo do Estado do Rio

Frases como ‘É para cair na folia e não no conceito’ e ‘No Carnaval, você pode ser o que quiser. Só não pode ser ofensivo, porque folia não combina com assédio’ serão divulgadas em redes sociais, rádios, outdoors e pontos de ônibus, entre outros locais.


A campanha traz ainda um samba e um vídeo em que o folião assedia uma mulher no bloco e "ganha" uma fantasia de emoji lixo (boy-lixo), emoji X (cancelado) e emoji dislike (bola fora). Equipes também vão levar a campanha para grandes blocos de rua, Terreirão do Samba, Sapucaí e Intendente Magalhães. No total, serão 27 ativações nos dias de Carnaval.

Foto: Eliane Carvalho / Governo do Estado do Rio

"A mensagem é bem clara. Puxar papo, pode. O que não pode é puxar pelo braço, puxar cabelo ou fantasia das meninas. E lembre-se sempre: depois do “não”, é assédio. O respeito ao corpo da mulher, à decisão dela e ao direito de se vestir como ela quiser são imperativos para que todos nós tenhamos um ótimo Carnaval", ressaltou a secretária de Estado da Mulher, Heloisa Aguiar.


O slogan da campanha - Ouviu um NÃO? Respeite a decisão - também dá nome ao protocolo criado pela Secretaria da Mulher em 2023 com o objetivo de garantir mais segurança às mulheres em grandes eventos, shows, boates, bares e restaurantes. O documento traz uma série de recomendações, como a instalação de iluminação adequada em estacionamentos e banheiros, a divulgação de canais de ajuda para mulheres em emergência, e orientações de como os seguranças devem abordar e agir em casos de agressões e importunações.


O protocolo também indica apresentar à vítima o app Rede Mulher. Baixado gratuitamente no celular, a ferramenta tem um botão de emergência que aciona eletronicamente o 190 da Polícia Militar, entre outras funcionalidades.


"Este ano, a campanha também estará no interior do estado por meio de parcerias com prefeituras. A Secretaria de Estado da Mulher recebeu a adesão de 24 municípios fluminenses à campanha e ao protocolo de ação com orientações que buscam garantir mais segurança para as mulheres que vão se divertir na folia. Além disso, capacitamos equipes das 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) para um atendimento mais humanizado", disse Heloisa Aguiar.


Principais pontos do protocolo


1. Conscientização:

Estar ciente dos desafios enfrentados pelas mulheres em eventos e da importância do atendimento diferenciado.


2. Atendimento pleno de atenção:

A equipe deve priorizar o atendimento imediato, total atenção à vítima, demonstrando disponibilidade para ouvir, empatia e compreensão, sem julgamento ou preconceito.


3. Escuta ativa:

Demonstre interesse genuíno pelo relato da mulher.


4. Respeito às decisões da mulher:

Nunca force a vítima a fazer algo que ela não queira, como registrar uma ocorrência policial ou buscar atendimento médico. Ofereça informações sobre as opções disponíveis, mas deixe que ela decida o que é melhor para si.


5. Atendimento discreto e humanizado:

Garanta que o atendimento seja em um ambiente seguro, longe de olhares curiosos, e mantenha a confidencialidade das informações compartilhadas pela vítima. Evite comentários ou piadas inadequadas.


6. Atenção prioritária à pessoa agredida:

Em caso de agressão, ela deve receber a devida atenção. Em casos graves, ela não pode ser deixada sozinha, a não ser que queira.


7. Não focar no processo penal:

Nesse primeiro momento a vítima deve ser acolhida. Questões policiais e do processo penal devem ser tratadas pelas autoridades competentes.


8. Rejeição do agressor:

Jamais demonstre cumplicidade com o agressor, mesmo que seja apenas para diminuir o clima de tensão no momento da atuação.


9. Rigor nas informações:

Respeite a privacidade da pessoa agredida e a presunção de inocência do acusado. Repasse informações sobre o caso apenas às autoridades competentes.


Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro


Comments


Chamada Sons da Rússia5.jpg
Divulgação venda livro darcy.png

Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal. As colaborações, eventuais ou regulares, são feitas em caráter voluntário e aceitas pelo jornal sem qualquer compromisso trabalhista. © 2016 Mídia Express Comunicação.

A equipe

Editor Executivo: Luiz Augusto Erthal. Editoria Nacional: Vanderlei Borges. Editoria Niterói: Mehane Albuquerque. Editores Assistente: Osvaldo Maneschy. Editor de Arte: Augusto Erthal. Financeiro: Márcia Queiroz Erthal. Circulação, Divulgação e Logística: Ernesto Guadalupe.

Uma publicação de Mídia Express 
Comunicação e Comércio Ltda.
Rua Gen. Andrade Neves, 9/619, Centro, Niterói, Est. do Rio,

Cep 24210-000. 

jornaltodapalavra@gmail.com

  • contact_email_red-128
  • Facebook - White Circle
  • Twitter - White Circle
bottom of page