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Cartilha ensina como proceder em abordagem policial

Com o objetivo de informar moradores de comunidades sobre os direitos dos cidadãos durante uma abordagem policial, a vereadora Walkíria Nictheroy (PCdoB) promove na próxima sexta-feira (20/8), às 18h, o lançamento virtual da cartilha 'O que fazer em uma abordagem policial'.

Ação policial na favela / Tânia Rêgo, Agência Brasil

O material já está sendo amplamente distribuído em Niterói. A ação de conscientização e a construção do conteúdo da publicação conta com a participação do projeto OCA e da Associação de Moradores do Morro do Ingá. O evento de lançamento será transmitido pelas redes sociais da vereadora: @walkirianictheroy


De acordo com Walkíria, 88% das pessoas assassinadas por agentes do Estado, em Niterói, são pessoas negras.


“Diante dos casos sistemáticos de abordagem policial irregular, abuso de autoridade e denúncias de flagrantes forjados nas comunidades da cidade, é fundamental que a população saiba os seus direitos, como forma de garantia da vida”, ressaltou a vereadora.

Walkíria Nichtheroy / Divulgação

Segundo a parlamentar, dos mais de 881 mil presos no país, pelo menos 45% estão à espera de julgamento. Destes, 67% são pessoas negras. Os negros também são as vítimas em 75% dos casos de morte em ações policiais. A cor e a classe social do encarceramento no Brasil, conforme explica, são reflexos da diferença que existe entre as abordagens policiais na favela e no asfalto.


O material informa, ainda, como recorrer em casos de necessidade de auxílio do poder público.


“O dever do poder público é garantir a vida, não a morte. Esse é o início de um projeto educativo que, futuramente, pretendemos ampliar, englobando os agentes de segurança pública, para o fortalecimento e preservação dos direitos humanos”, ressalta ela.


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