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Caso Marielle: Google diz ao STF ser contra entregar pesquisas

Atualizado: 25 de mar.


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Nesta semana o Google enviou um parecer para o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a entrega de dados de pessoas que pesquisaram no buscador informações sobre a agenda da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) às vésperas de seu assassinato, em março de 2018.


De acordo com a CNN Brasil, o parecer cita o risco de que, caso o STF concorde com o Ministério Público fluminense – órgão que fez o pedido dos dados – as pesquisas feitas por qualquer usuário da plataforma de buscas possam ser solicitadas por investigadores em todo o país, uma vez que a decisão do Supremo terá repercussão geral.


Além disso, a companhia alega que há risco de "confiança geral na privacidade das buscas".


O pedido do MP quer saber quem, entre os dias 10/3 e 14/3/2018, usou parâmetros de pesquisa como "Marielle Franco"; "vereadora Marielle"; "agenda vereadora Marielle"; "Casa das Pretas"; "Rua dos Inválidos, 122" ou "Rua dos Inválidos".


A mídia relata que Google e MP do Rio travam batalha judicial no caso das buscas já há cinco anos. O órgão público busca este conjunto de dados e as informações sobre quais aparelhos teriam passado por dois locais no Rio nos dias em que Marielle e o motorista Anderson Gomes foram mortos estão judicializados.


O assassinato de Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, foi um crime executado no dia 14 de março de 2018, no Estácio, região central da cidade.