Centrão agora quer os cargos dos militares
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Centrão agora quer os cargos dos militares


O atual Centrão surgiu em 2014, sob comando de Eduardo Cunha (MDB), preso por corrupção (Foto: Michel Jesus)

O Centrão está de olho agora nos cargos ocupados por militares no governo Jair Bolsonaro. A lista de alvos de cobiça da nova base do governo é cirúrgica e conhecida.

De acordo com reportagem do Estadão, o grupo de parlamentares agora mira as pastas da Saúde, chefiada pelo general Eduardo Pazuello, e de Minas e Energia, comandada pelo almirante Bento Albuquerque, e também setores da Infraestrutura, de Tarcísio Gomes. Esses ministérios têm órgãos vinculados espalhados pelo País, chefiados também por militares. Outras pastas na mesa de apostas são Cidadania e Desenvolvimento Regional, ambos controlados por políticos de carreira.

O Ministério de Minas e Energia é oferecido a aliados pelo ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que teria sondado o também senador Nelsinho Trad (PSD-MS) para ocupar o cargo.

Assim como o general Pazuello, na Saúde, o almirante Bento Gonçalves ficou bastante desgastado devido ao prolongamento da crise do apagão no Amapá no ano passado. Alcolumbre atribui ao apagão a derrota do irmão, Josiel, que disputava a prefeitura de Macapá.

O Centrão quer também, além do cargo de ministro, outros cargos de peso, como da Itaipu Binacional, empresa presidida pelo ex-ministro da Defesa, Joaquim Luna e Silva, e que oficiais do Exército ocupam os postos estratégicos.

Outras possibilidades referem-se à recriação de pastas, já reconhecida por Bolsonaro, como Cultura, Esporte e Pesca. Neste caso, porém, o Centrão rejeitou a oferta. “Quem está correndo atrás de ministério da Cultura, do Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara.

O atual Centrão surgiu em 2014, sob o comando do então líder do MDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), preso por corrupção na Operação Lava Jato e, atualmente, cumprindo prisão domiciliar.

Entre esses partidos, estão PP (40 deputados), PL (39), Republicanos (31), Solidariedade (14), PTB (12), PSD (36), MDB (34), DEM (28), PROS (10), PSC (9), Avante (7) e Patriota (6).

Pesquisa do Datafolha, realizada no ano passado, apontou que 67% dos brasileiros reprovam a aproximação do presidente Bolsonaro com a política do "toma lá, dá cá".

Às vésperas das eleições na semana passada para presidência da Câmara dos Deputados e do Senado, o governo federal destinou R$ 3 bilhões para um grupo de 285 parlamentares (250 deputados e 35 senadores) em verbas de emendas parlamentares para aplicarem em obras nos seus redutos eleitorais, segundo denunciou o jornal Estado de São Paulo.

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