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Ciro reafirma: 'Bolsonaro sempre foi corrupto!'


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar o líder do PDT e ex-ministro Ciro Gomes por crime contra a honra do presidente Jair Bolsonaro. O pedido de investigação partiu do próprio Bolsonaro, após Ciro ter dito em entrevista para uma rádio do Ceará que repudia "a boçalidade" do presidente e por ter criticado o que chamou de desrespeito à saúde pública e também, citando o caso das "rachadinhas", chamado Bolsonaro de ladrão.

Em sua rede social, Ciro afirmou que "particularmente não ligo para esse ato contra mim, mas considero grave a tentativa de Bolsonaro de intimidar opositores e adversários. Entendo que é um ato de desespero de quem vê sua imagem se deteriorar todos os dias pela gestão criminosa do Brasil na pandemia.".

Algumas horas depois, neste sábado (2), Ciro voltou a escrever: "Bolsonaro sempre foi corrupto! Todos os dias aparecem novas evidências. Não podemos aguentar calados tanta roubalheira, tanto abuso e tanta ameaça sobre o futuro do Brasil! #ForaBolsonaro".

De acordo com reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", o inquérito foi aberto na Justiça Federal do Distrito Federal, com despacho do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, diz que Ciro é alvo de investigação policial com base do artigo 145 do Código Penal - que trata sobre crime contra a honra.

"Bolsonaro está condenando nosso povo à morte. E vamos seguir lutando para salvar vidas e contra sua política genocida! Agradeço às milhares de mensagens de solidariedade! Como diz meu amigo Felipe Neto, também vítima dessa arbitrariedade, cala boca já morreu!", acrescentou Ciro em sua postagem, referindo-se ao youtuber intimado depois de ter chamado o presidente de "genocida" - nesse caso, a Justiça do Rio de Janeiro suspendeu a investigação por suposto crime previsto na Lei de Segurança Nacional.

Quatro filhos em apuro

Para quem venceu as disputas eleitorais de 2018 com um duro discurso contra a corrupção dando garantia de que tudo seria diferente, a realidade do clã dos Bolsonaros mostra que tudo pode não passado de mera retórica de campanha. Dois anos e três meses após a posse, os quatro filhos do presidente (Flávio 01, Eduardo 02, Carlos 03 e Renan 04) estão sob investigação da Justiça e da Polícia Federal, esta, segundo denúncia do ex-juiz e ministro da Justiça, Sérgio Moro, "sob interferência" de Jair Bolsonaro.

O caso policial mais recente envolve o filho mais novo do presidente, num inquérito para apurar relações suspeitas de uma empresa de Renan com o governo federal, que seria uma espécie de "abre portas" no Executivo para ganhos pessoais.

Carlos, o 03, também é investigado pela prática criminosa do mesmo esquema de rachadinhas, com funcionários fantasmas, na Câmara de Vereadores o Rio de Janeiro.

Já o 02, deputado federal Eduardo Bolsonaro, responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a disseminação de notícias falsas contra autoridades e o financiamento de atos antidemocráticos contra a República, o STF e o Congresso. Neste caso, as investigações estão a cargo da Polícia Federal.

O 01, senador da República, é acusado pelo Ministério Público do Rio, por organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro, juntamente com outras 16 pessoas, incluindo o ex-assessor Fabrício Queiroz denunciado como operador do esquema, no caso das rachadinhas na Assembleia Legislativa do Rio. Parte dos recursos desviados teriam sido lavados em uma loja de chocolates, que foi vendida durante tramitação do processo na Justiça do Rio para que ele pagasse como parte da compra da mansão em Brasília pelo valor de quase R$ 6 milhões.

Parlamentares do PSOL anunciaram na segunda-feira (15) que vão pedir a instalação de uma CPI para investigar o esquema das rachadinhas do clã Bolsonaro, que envolveria o próprio Jair Bolsonaro. De acordo com esses parlamentares, a quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) aponta indícios de que o esquema de rachadinha também acontecia nos gabinetes de Jair Bolsonaro, tendo como operador o mesmo Fabrício Queiroz.

Extratos bancários de Queiroz apreendidos durante as investigações mostram que o ex-assessor depositou também 21 cheques na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no valor total de R$ 72 mil, de 2011 a 2016.

Lei de Segurança Nacional

A Defensoria Pública da União (DPU) e um grupo de advogados acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (19), pedindo que sejam encerrados inquéritos e ações penais instaurados contra pessoas que manifestaram críticas sobre a atuação do presidente Jair Bolsonaro no combate à pandemia de Covid-19.

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