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Com Bolsonaro, 7 de setembro marcado por ameaças e golpismo


Durante o governo Jair Bolsonaro (PL), as comemorações do 7 de Setembro se transformaram em comícios políticos, marcados por polêmicas. Em manifestações de rua pelo país, não foram raros comentários com críticas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou encampando falas antidemocráticas. Em 2022, por exemplo, relembra o Globo, participou de carreatas ao lado de ministros, incluindo o candidato a vice-presidente da época, o general Walter Braga Netto. Como já estava se posicionando como candidato à reeleição, Bolsonaro foi acusado de usar a data oficial para ganho político. Durante seu discurso na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Bolsonaro endossou um coro machistas de "imbrochável".


Na manifestação de 2021, na Avenida Paulista, em São Paulo, ainda sob restrições devido à pandemia da covid-19, Bolsonaro subiu em um carro de som e atacou ministros do STF, com ênfase para Alexandre de Moraes, relator do caso das milícias digitais e, posteriormente, se tornou relator também dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Bolsonaro chamou Moraes de "canalha" e afirmou que não iria "mais admitir" que o ministro continuasse "açoitando o povo brasileiro". Ele também ameaçou o então presidente do STF, o ministro Luiz Fux, ao afirmar que, se ele não "enquadrasse" o Judiciário, a Corte poderia "sofrer aquilo que não queremos". Ainda no mesmo evento, Bolsonaro disse que não cumpriria mais decisões judiciais de Alexandre de Moraes. "Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou".


Em 2020, durante o auge da pandemia da covid-19, não houve manifestações nas ruas, mas Bolsonaro participou da parada militar, e fez um pronunciamento nacional televisivo no qual mencionou a data histórica de 1822 e elogiou o golpe militar de 1964. "Nos anos 60, quando a sombra do comunismo nos ameaçou, milhões de brasileiros, identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, foram às ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada".


Em seu primeiro ano de governo, em 2019, Bolsonaro utilizou o pronunciamento oficial do 7 de Setembro para criticar o presidente da França, Emmanuel Macron, devido às divergências em relação à Amazônia, que se tornaram uma questão importante nas negociações comerciais entre o Mercosul e a União Europeia naquele ano. "A todos os brasileiros, nós pedimos, conscientizem-se cada vez mais de quem é esse país, essa maravilha chamada Brasil. Um país ímpar no mundo, que tem tudo para dar certo e precisamos, sim, de cada um de vocês, para reconstruí-lo. E a liberdade está em primeiro lugar. (...) O Brasil é nosso, é verde e amarelo", disse o então mandatário brasileiro, em crítica velada ao presidente francês, conforme relembrou o Globo.

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