Com escolha de vacina, Rio bate recorde de vacinação

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou ter obtido neste sábado (25) um recorde de vacinação em um único dia. Ao todo, 123.352 pessoas receberam o imunizante. Foram aplicadas 53.306 primeira dose, 57.734 segunda dose e 12.312 doses de reforço. A marca foi alcançada após a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ter liberado a escolha de vacina - entre CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer - para estimular os retardatários a aderir à campanha
Segundo a secretaria, outro marco também foi alcançado. A taxa de ocupação de 45% dos leitos para tratamento da covid-19 na rede do município é a menor desde abril de 2020.
Nesta semana, o Rio ampliará a faixa etária apta a receber a dose de reforço. De forma escalonada, serão atendidos até quinta-feira (30) os idosos a partir de 80 anos. Até então, já foram convocados com esta finalidade os maiores de 84 anos.
A aplicação da primeira e segunda doses terá continuidade. No caso das pessoas com 50 anos ou mais que foram vacinadas com o imunizante da Pfizer, o intervalo entre as duas doses foi antecipado para 21 dias.
No entanto, segundo a SMS, a antecipação para outras idades ainda depende do envio de mais doses pelo Ministério da Saúde. De acordo com a bula da vacina Comirnaty (Pfizer/BioNtech), o intervalo entre as injeções é de 21 dias, mas, no Brasil, o prazo foi estendido para três meses.
Quanto à “escolha da vacina” adotada na repescagem realizada no sábado, não deve se repetir, segundo o secretário de Saúde, Daniel Soranz.
"Algumas pessoas, por fake news e inverdades sobre a vacina, têm interesse em escolher a vacina, embora todas sejam seguras. Esse foi o único sábado em que excepcionalmente isso pôde acontecer."
Soranz admitiu que, além da estratégia adotada na repescagem, contribuiu também para o recorde de aplicações uma maior procura por conta do passaporte da vacina para poder entrar em locais cuja apresentação da comprovação é obrigatória.