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Comunidade russa quer tornar feira Patrimônio Imaterial em SP

Há 13 anos, a Feira Cultural Leste Europeia ocupa ruas da Vila Zelina, na zona leste de São Paulo, levando um pouco da cultura russa e eslava para a cidade. Criada como um ponto de encontro para descendentes de imigrantes, a feira se tornou um dos eventos mais tradicionais da capital paulista voltados para a preservação das raízes do Leste Europeu. Agora, os organizadores buscam o reconhecimento oficial como Patrimônio Cultural Imaterial de São Paulo.

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Realizado mensalmente ao lado do Parque Ecológico da Vila Prudente, o evento reúne gastronomia típica, música, danças folclóricas e artesanato, além de ser um espaço de socialização para imigrantes e seus descendentes. A Vila Zelina é historicamente um reduto de imigrantes russos, ucranianos e poloneses, que chegaram ao Brasil ao longo do século XX. Atualmente, o evento atrai não apenas descendentes dessas comunidades, mas também brasileiros interessados na cultura do Leste Europeu.


Tamara Gers Dimitrov, que vende diversos objetos importados, como matrioskas, é descendente de russos.


"Com os anos, nos surpreendemos com a quantidade de pessoas que se interessam pela cultura. Mas há dificuldades logísticas para manter uma feira desse porte", afirma.

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A história de sua família reflete a trajetória de muitos imigrantes russos no Brasil. Seu pai nasceu na China e sua mãe veio da Alemanha, mas ambos têm origens russas.


Muitos imigrantes que chegaram ao Brasil, segundo ela, escolheram entre aqui e a Austrália, e aqueles que vinham da Rússia já tinham formação técnica, o que facilitava a inserção no mercado de trabalho local, especialmente na indústria.



"A igreja teve um papel essencial para os filhos de imigrantes se manterem conectados às suas raízes", explica Tamara.


No início do século XX, os russos que desembarcaram no Brasil encontraram desafios, desde barreiras linguísticas até dificuldades de adaptação ao clima e à cultura local. Apesar disso, muitos se estabeleceram em comunidades como a Vila Zelina, onde puderam preservar suas tradições.


Demetrio Dimitrov, também organizador e descendente de russos, acredita que a feira pode ajudar novos imigrantes a se estabelecerem na comunidade.


"Temos boas expectativas para este ano. A feira é um ótimo lugar para que mais imigrantes se integrem à Vila Zelina. A recepção do público, tanto de brasileiros quanto de outras nacionalidades, é sempre muito positiva", afirma.


A feira não apenas preserva a cultura russa e eslava, mas também promove o intercâmbio cultural entre diferentes povos. Além das barracas de comida e artesanato, apresentações musicais e danças típicas ajudam a aproximar os visitantes dessa herança histórica.


Muitos dos pratos vendidos no evento, como o pirozhki e o kvass, têm raízes profundas na cultura russa e são apresentados ao público como uma forma de manter viva a tradição culinária.


Fonte: Agência Sputnik Brasil, parceira do TODA PALAVRA

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