Conselho aprova indicado de Lula para presidência da Petrobrás
top of page
banners dengue balde niteroi 728x90 29 2 24.jpg

Conselho aprova indicado de Lula para presidência da Petrobrás


(Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Nesta quinta-feira (26), o Conselho de Administração da Petrobras aprovou, por unanimidade, o nome do senador Jean Paul Prates (PT-RN) para a presidência da estatal. O senador havia sido indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 30 de dezembro passado, mas ainda precisava passar pela eleição do Conselho de Administração.


Paul Prates entra no comando da petrolífera brasileira após seu antecessor, Caio Paes de Andrade, indicado pelo governo Bolsonaro, renunciar e ser substituído provisoriamente por um diretor.


Prates renunciou ao cargo de senador nesta quinta-feira. Em comunicado, a Petrobrás informou ao mercado que o mandato dele vai até o dia 13 de abril deste ano, "mesmo prazo dos demais integrantes da Diretoria Executiva da Petrobras", quando haverá então a assembleia de acionistas.


Além de advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Jean Paul Prates, de 54 anos, é Mestre em Economia e Gestão de Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo (IFP School) e Mestre em Política Energética e Gestão Ambiental pela Universidade da Pensilvânia. Ele já foi membro da assessoria jurídica da Petrobras Internacional (Braspetro).


Somente depois da oficialização do nome de Prates no comando da Petrobras, o governo Lula vai providenciar a mudança do Conselho de Administração, hoje de orientação bolsonarista, para alterar a estratégia da empresa.


O intuito é ter maioria no conselho para alterar também a composição da diretoria da empresa e implementar uma nova estratégia da política de preços da estatal que garanta lucratividade a ela e, ao mesmo tempo, incentivar a indústria brasileira.


A gestão anterior foi marcada por tentativas do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, de privatizar a estatal.


Na época, Lula respondeu que era um "absurdo" a intenção e que o ex-presidente jogava "sua incapacidade de governar nos outros", uma vez que o governo sempre teve maioria dentro da estatal para mudar a política de preço de combustíveis, e só não o fez porque a intenção sempre foi de privilegiar os acionistas com distribuição de dividendos bilionários, sendo o próprio governo federal o maior acionista e principal arrecadador.


FUP: 'Início de uma nova era'

Em nota, o coordenador-geral da Federação Única de Petroleiros (FUP), Deyvid Barcelar, disse que a aprovação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras "representa o início de uma nova era em direção ao crescimento e à retomada do papel da empresa como indutora do desenvolvimento econômico e social do país".


Leia na íntegra:

“A aprovação de Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás representa o início de uma nova era em direção ao crescimento e à retomada do papel da empresa como indutora do desenvolvimento econômico e social do país”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, ao comemorar a decisão do Conselho de Administração (CA) da Petrobrás que se reuniu nesta quinta-feira, 26, para analisar o nome de Prates, entre outras providências.


O coordenador-geral da FUP destacou que Jean Paul Prates – com vasta experiência nas áreas de petróleo e gás e de energia renovável e meio ambiente – vem participando das lutas em defesa da Petrobrás, além de ter uma visão crítica sobre o Preço de Paridade de Importação (PPI), implementado no governo de Michel Temer, em outubro de 2016.

O PPI vincula o preço dos combustíveis à variação do dólar, ao preço do barril do petróleo no mercado internacional e aos custos de importação dos derivados.


Para Bacelar, que, ao lado de Prates, integrou o grupo de trabalho de transição de Minas e Energia, o novo presidente da Petrobras é ” mais uma demonstração do compromisso do governo com o povo brasileiro e a soberania nacional”.


Como senador (PT-RN), Prates era também presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobrás (que reúne mais de 200 deputados e 40 senadores) e teve papel de destaque, como relator, em projeto de lei que busca a criação de mecanismos para minimizar os reajustes de preços dos combustíveis. A proposta – que teve contribuições da FUP, antes de ser aprovada no Senado, com emendas, no início deste ano – tramita na Câmara."


Com a Sputnik Brasil

Chamada Sons da Rússia5.jpg
banners dengue balde niteroi 300x250 29 2 24.jpg
Divulgação venda livro darcy.png
bottom of page