Contra Bolsonaro, Senado dos EUA aprova moção a favor da democracia
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Contra Bolsonaro, Senado dos EUA aprova moção a favor da democracia


(Reprodução)

O Senado norte-americano aprovou na quarta-feira (28) resolução a favor do respeito à democracia no Brasil. Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro (PL), o texto aprovado pede que o governo brasileiro "garanta que as eleições de outubro de 2022 sejam conduzidas de uma maneira livre, justa, crível, transparente e pacífica".


A resolução foi conduzida pelos senadores Bernie Sanders, com apoio de Tim Kane, chefe do subcomitê de Relações Exteriores do Congresso para o hemisfério Ocidental; Patrick Leahy, presidente pró-tempore do Senado; Jeff Merkley, Richard Blumenthal e Elizabeth Warren, conforme relata o Valor Econômico.


O texto havia sido apresentado no começo do mês, junto à iniciativa similar na Câmara. Embora não traga o nome de Bolsonaro explicitamente, Sanders mencionou uma série de vezes nas últimas semanas, inclusive ontem (27) na tribuna do Parlamento, as ameaças do brasileiro ao sistema eleitoral.


Na última semana, Sanders havia reclamado na tribuna do Senado da falta de adesão de representantes do Partido Republicano à moção. O ex-presidente, Donald Trump, manifestou apoio público a Bolsonaro nas eleições. A resolução foi aprovada sem objeções dos republicanos da casa.


"Seria inaceitável que os EUA reconheçam um governo que chegue ao poder de forma não democrática e mandaria uma mensagem terrível a todo o mundo. É importante que o povo do Brasil saiba que estamos do lado deles, do lado da democracia", disse Bernie.


No final de agosto, o senador declarou que Washington deveria parar a parceria com Brasil se resultado das eleições não for respeitado.


O documento aprovado na quarta-feira pede ainda que o governo do democrata Joe Biden reconheça automaticamente o resultado do pleito no Brasil, em um esforço para mostrar que o presidente, Jair Bolsonaro, não terá apoio internacional caso não aceite o resultado das urnas, e reveja as relações entre os países em caso de golpe.


O assunto também foi discutido em reunião entre o ex-presidente Lula e o chefe da Embaixada e Consulados norte-americanos no Brasil, Doug Koneff, na semana passada.


Segundo a mídia, esta não é a única iniciativa dos parlamentares estadunidenses contra Bolsonaro.


No último dia 9, deputados e senadores entregaram uma carta a Biden em que alertam para o risco de golpe na eleição de outubro e acusam nominalmente Bolsonaro de ameaçar as instituições democráticas.


Com a Sputnik

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