Coordenadora da Codim recebe diploma Leolinda Daltro, na Alerj
A coordenadora da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), Fernanda Sixel, foi homenageada nesta segunda-feira (27/3), em sessão solene, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Juntamente com outras nove mulheres que protagonizam a luta pelos direitos femininos, ela recebeu o Diploma Mulher Cidadã Leolinda Daltro. A cerimônia foi promovida pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e realizada no plenário do histórico Palácio Tiradentes, no Centro do Rio de Janeiro.

A premiação leva o nome de Leolinda Figueiredo Daltro, nascida na Bahia, em 14 de julho de 1859. Uma das pioneiras na luta pelos direitos das mulheres no Brasil, Leolinda foi professora, indigenista e lutou pela autonomia das mulheres. Em 1917, liderou uma passeata exigindo a extensão do direito ao voto às mulheres.
Para a coordenadora da Codim, a homenagem tem um valor histórico e sentimental.
“Estou muito emocionada em receber o Diploma Mulher Cidadã Leolinda Daltro, o mesmo diploma que minha mãe recebeu há 20 anos, quando foi criado. Recebo essa homenagem com a certeza de que mais do que a minha trajetória, ele também é o reconhecimento do trabalho realizado na Codim pelo conjunto de servidoras e servidores, das voluntárias e parceiros. Cada conquista em prol dos direitos femininos, cada atendimento às mulheres, cada roda de conversa, cada capacitação, cada processo administrativo, cada equipamento limpo para receber as usuárias, cada material criado, cada abraço e palavra de motivação e todo o compromisso da Codim estão neste diploma! Seguiremos construindo uma Niterói mais equânime e que garanta que toda mulher tenha sua cidadania respeitada”, afirmou Fernanda.
A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, deputada estadual Renata Souza (Psol), destacou a importância da premiação.
“O Diploma Leolinda Daltro, que está em sua 20ª edição, faz justiça àquelas mulheres que se comprometem com a vida de outras mulheres. Graças a mulheres como Leolinda que hoje ocupamos espaços de poder. Sem dúvida nenhuma o sufrágio universal veio a reboque da luta histórica das mulheres pela representatividade. Reconhecer o trabalho dessas mulheres hoje homenageadas é uma honra e uma responsabilidade, além de também representar o nosso compromisso com a defesa intransigente dos nossos direitos”, ressaltou Renata Souza.