Coronel do Exército demitido por escândalo na Saúde
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Coronel do Exército demitido por escândalo na Saúde


George Divério, militar da reserva, demitido do cargo de superintendente do Ministério da Saúde no Rio (Reprodução)

George Divério, coronel da reserva do Exército, foi demitido do cargo de superintendente do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro depois que uma reportagem da TV Globo mostrou irregularidades em contratos no estado. Em plena pandemia, o militar da reserva, nomeado para o cargo pelo ex-ministro Eduardo Pazuello, contratou obras com empresa envolvida em escândalo e com dispensa de licitação para reforma da sede do ministério no Rio por R$ 18,9 milhões.

A exoneração, feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quarta-feira (26), foi publicada no Diário Oficial da União depois que uma reportagem do Jornal Nacional denunciou na semana passada irregularidades em contratos da saúde no Rio de Janeiro.

De acordo com a reportagem, Divério contratou pelo menos duas empresas para realizar, durante a pandemia, obras em galpões e prédios, sem haver licitação. Os negócios foram feitos com dispensa de licitação com empresas que já haviam trabalhado para Divério quando ele estava na Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel).

A empresa SP Serviços foi chamada para fazer uma reforma completa na sede do Ministério da Saúde, no Rio, por R$ 18,9 milhões. A empresa já havia prestado serviço ao governo federal, a um órgão também comandado por Divério.

Já a Lled Soluções, empresa criada depois de um escândalo em contratos com as Forças Armadas, foi escolhida para reformar um galpão de arquivos, na Zona Norte do Rio por um valor estimado em R$ 9 milhões.

George Divério foi nomeado na gestão do general Pazullo em junho de 2020. Em novembro, em um período de apenas dois dias, o coronel da reserva teria autorizado duas contratações que somavam cerca de R$ 28 milhões.

CPI da Covid

A Advocacia Geral da União (AGU) chegou a vetar as reformas sem licitação e os contratos acabaram sendo desfeitos. No entanto, não houve apuração das irregularidades.

Nesta quarta-feira (26), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) solicitou a quebra de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e acesso a todas as comunicações entre Pazuello e George Divério. O pedido será analisado pela CPI da Covid.

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