Cotado para Defesa, Lewandowski diz que cargo deve ser de civil
Na bolsa de apostas para os ministérios de Lula, um nome se mantém em alta entre aliados do presidente eleito e também é visto como opção certeira por uma ala significativa de seus colegas de Corte: o do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na segunda-feira (14), o ministro defendeu a indicação de um nome civil para ocupar o cargo.
"Estou convencido de que o Ministério da Defesa deve ser ocupado por um civil", disse Lewandowski durante o evento Brazil Conference em Nova York, Estados Unidos.
Durante o debate, o ministro foi questionado pelo jornalista Merval Pereira sobre o suposto convite para ocupar a pasta da Defesa de Lula e respondeu: "Li pelos jornais, mas minha expectativa é cuidar dos netos. Fora de cogitação, até porque não fui convidado", afirmou.
Contudo, mais tarde, Lewandowski foi indagado novamente por jornalistas, na saída do evento, se aceitaria ou não o convite caso fosse feito. "O futuro a Deus pertence", desconversou o ministro.
Lewandowski tem formação militar como segundo-tenente da reserva do Exército, e sempre manteve bom relacionamento com a caserna.
O ministro tem que se aposentar do Supremo até maio, quando completa 75 anos.
Desde que foi criada, em 1999, a Defesa só deixou de ser ocupada por civil no governo atual. Nada menos que quatro ministros militares ocuparam a chefia da pasta durante a gestão de Jair Bolsonaro.
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