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Engenheiro desmente Bolsonaro: a curva abaixou

Atualizado: 3 de mai. de 2020


Um dia depois de o país ultrapassar 6 mil mortes por coronavírus, Bolsonaro abaixou a máscara para tirar fotos

O pesquisador brasileiro Maurício Féo, engenheiro Ph.D em Física de Partículas em Genebra, na Suíça, autor do vídeo “enigma da vitória régia”, voltou a publicar em seu canal no YouTube um novo vídeo com uma análise estatística sobre os gráficos de evolução da curva da pandemia do coronavírus. Féo disse que o Brasil tem uma "ótima notícia". Apesar do aumento do número de casos, ele afirma que as medidas de isolamento frearam o crescimento exponencial da curva.

Fazendo questão de ressaltar que seu trabalho é apenas uma análise educativa, o engenheiro diz que se o Brasil não tivesse implementado medidas como a quarentena e o trabalho em home-office, a tragédia seria muito maior. “Confie na ciência. Não duvide da eficácia da quarentena. Nessas duas últimas semanas, você não ficou preso em casa; você ficou a salvo em sua casa, e adicionalmente você está salvando vidas”, orienta.

A análise de Féo desmente o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que dois dias atrás chamou de de 'inútil' o empenho de governos estaduais para achatar a curva de crescimento da Covid-19.

Neste sábado (02/05), um dia depois de o país ultrapassar 6 mil mortes por coronavírus, Bolsonaro voltou a descumprir orientações das autoridades sanitárias brasileiras e da Organização Mundial da Saúde.

Em viagem sem aviso na agenda oficial, o presidente da república se deslocou com a sua comitiva para a região da cidade de Cristalina, em Goiás. Num posto de gasolina, o presidente provocou aglomeração para fazer fotos, abraçou pessoas e colocou a mão no ombro delas, contrariando as recomendações sanitárias de distanciamento social, segundo reportagem de Talita Fernandes, da Folha de São Paulo. Bolsonaro também repetiu críticas aos governadores por causa do isolamento social determinado nos estados.

Ao ouvir a reclamação de uma pessoa sobre demissão, segundo a reportagem, o presidente respondeu: “Quem decide é o governador. Se depender de mim, está funcionando”.

Veja o vídeo em que o engenheiro demonstra de forma científica que as medidas de isolamento implementadas por estados e municípios - apesar da oposição do presidente Bolsonaro - conseguiram reduzir a curva das infecções pelo coronavírus no Brasil.

Assista:



Justiça suspende exigência de exame de Bolsonaro


Desembargadora do Tribunal Regional da 3ª Região (TRF-3) suspendeu ordem determinando que o presidente Jair Bolsonaro entregasse seus exames para COVID-19 neste sábado (2). Monica Nobre, que atuou durante plantão, deu mais cinco dias para que o caso seja analisado. A ação retornará para o relator original do processo, desembargador Carlos Muta, dar seu parecer sobre a entrega ou não dos resultados. O TRF-3 atendeu pedido da Advocacia-Geral da União (AGU). Na quinta-feira (30), a juíza federal Ana Lúcia Petri Betto, da 14ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a AGU fornecesse todos os exames feitos por Bolsonaro para a COVID-19 em 48 horas, prazo que se encerrava hoje. A partir de ação movida pelo jornal O Estado de S.Paulo pedindo acesso aos testes para coronavírus feitos pelo presidente, a magistrada havia ordenado que a Advocacia-Geral da União entregasse relatório com os laudos.

Governo entrou relatório sem exames

No dia 30, a Justiça de São Paulo recebeu relatório médico de 18 de março entregue pela AGU, o qual diz que o presidente se encontra "assintomático" e testou negativo para a COVID-19 em exames. Os laudos dos testes, no entanto, não foram anexados, por isso a juíza considerou o material insuficiente e deu o novo prazo. Em seu pedido feito ao TRF-3, a AGU argumenta que "a própria Lei de Acesso à Informação, utilizada como fundamento para pedir os laudos, é expressa em estabelecer que a utilização de informações pessoais deve respeitar a intimidade e a privacidade e depende do consentimento do interessado", segundo publicado pelo portal G1. De acordo com a AGU, o respeito à intimidade e à privacidade são cláusulas pétreas da Constituição, e o fato de Bolsonaro ser presidente da República não significa que isso possa ser desrespeitado. Em sua decisão, a desembargadora afirmou que tanto o governo quanto o jornal possuem argumentos "sustentáveis". 'Talvez já tenha pegado'

Após Bolsonaro viajar para os Estados Unidos no início de março e vários integrantes da comitiva presidencial terem contraído o vírus, o governo divulgou que os testes realizados por ele deram negativos. Os laudos dos exames, no entanto, nunca foram apresentados. Por várias vezes desde o início da epidemia no Brasil, Bolsonaro se encontrou com apoiadores, cumprimentando pessoas e fazendo selfies. Em entrevista para a Rádio Guaíba concedida na quinta-feira, Bolsonaro admitiu, pela primeira vez, que possa ter sido infectado. "Eu talvez já tenha pegado esse vírus no passado. Talvez, talvez, e nem senti", afirmou.


Com Sputnik Brasil

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