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Crivella é desmentido sobre papel de guardiões


(Reprodução)

A TV Globo desmentiu o prefeito do Rio no caso "Guardiões do Crivella". Marcelo Crivella, através de um vídeo postado na quarta-feira em seu perfil no facebook, além de dizer que a Globo dedicou "mais de 10 minutos com acusações infundadas, caluniosas e montadas ao meu respeito", alegou que "cidadãos comparecem às portas de unidades de saúde para esclarecer e orientar os usuários, evitando assim que alguém manipulado pelas falsas informações da Globo corra algum risco de morte". A emissora apresentou uma reportagem para mostrar que os funcionários que faziam plantão na porta de hospitais para abordar pacientes e impedir o trabalho da imprensa não usavam crachá profissional nem se identificavam como servidores do município e nem explicavam à população ou aos repórteres o motivo de eles estarem nos locais.

A Globo questionou a prefeitura sobre a ausência dos crachás de identificação e por que eles não se identificavam no momento da abordagem, mas não obteve resposta para os questionamentos. Em nota, a prefeitura apenas voltou a alegar que os funcionários estavam no local para esclarecer a população.

As denúncias sobre os Guardiões do Crivella revelaram um esquema montado com funcionários da prefeitura para fazer plantão na porta das unidades hospitalares do Rio com o único intuito de atrapalhar reportagens e impedir que a população fale e denuncie problemas na área da Saúde.

O esquema é organizado em grupos do Whatsapp, com escalas diárias, horários rígidos e até ameaças de demissão. O telefone do prefeito Marcelo Crivella consta na relação. Uma testemunha disse ao RJ2 que Crivella enviava mensagens parabenizando as ações.

Os guardiões são contratados da prefeitura e recebem salários pagos pelo contribuinte.

A Polícia Civil abriu inquérito e cumpriu nove mandados de busca e apreensão, enquanto o Ministério Público abriu uma investigação criminal e outra de improbidade sobre o caso.

A Câmara dos Vereadores decide nesta quinta-feira (3) se abre processo de impeachment contra o prefeito.

Guardiões na política Entre os 17 guardiões identificados pela reportagem, quatro já disputaram eleições e ao menos dois pretendem se candidatar a vereador este ano pelo Republicanos, partido de Crivella. Marcelo Maywald e Pablo Mello, superintendentes regionais (cargo anteriormente chamado de subprefeito) da Zona Sul e Centro, respectivamente, se desincompatibilizaram da função para poder disputar as eleições de novembro. Mello disse que nunca interagiu no grupo. Já Maywald, filho da ex-vereadora Leila do Flamengo, fiadora de sua indicação ao prefeito, não retornou as ligações da reportagem.

Outros políticos que disputaram eleição e não foram eleitos são Marcos Paulo de Oliveira Luciano, o ML, apontado como chefe dos "olheiros" do prefeito, recebendo salário de R$ 18,5 mil, e Josenildo Correira Conçalves, o Nildo da Padaria, que também é lotado no gabinete do prefeito, com salário de R$ 1.695.

Eduardo Gil dos Santos Duarte, que se candidatou pelo DEM, mas ficou como suplente em 2016, e recebe salário de R$ 7.895,56. Outro que também não se elegeu foi Gilmar Henrique Alves de Oliveira. Lotado em cargo especial, ele ganha R$ 2.788,40.

Outros guardiões comissionados

Na lista dos guardiões que recebem salários por ocupar cargos comissionados, ainda segundo a reportagem, constam: Luiz Felipe da Silva Ferreira (R$ 7.195,56); Daniela Rocha Pinto de Jesus (R$ 6.695,56); Hidequilene da Silva de Araújo dos Santos (R$ 5.195,56); Rivaldo Irineu da Silva, o Jogador (R$ 4.384,10); Luiz Carlos Joaquim da Silva, o Dentinho (R$ 4.195,00); David Williams Rocha De Souza ( R$ 3.422,09); Ricardo Barbosa de Miranda (R$ 3.422,09); José Robério Vicente (R$ 3.229,89); Marcos Aurélio Poydo Mendes, o Marcão da Ilha ( R$ 2.788,40); Gilmar Henrique Alves de Oliveira (R$ 2.788,40); Marcelo Dias Ferreira (R$ 2.788,00); Elias Lira Guilherme (R$ 2.695,56); e Márcio Ribeiro Ramos (R$ 2.695,56).

Ainda não se sabe quem pretende concorrer este ano ou apenas trabalhará na campanha da reeleição de Marcelo Crivella. O prazo de inscrições dos candidatos vai até 16 de setembro.

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