Cuba reduz voos dos EUA após surto de Covid em Varadero

Praia de Varadero, em Cuba (Foto: Divulgação)

O governo de Cuba anunciou que irá permitir a entrada de menos voos oriundos dos Estados Unidos e de vários outros países a partir de 1º de janeiro devido a um aumento no número de casos de coronavírus desde que abriu os aeroportos em novembro.

De acordo com o governo de Havana, cubanos que vivem fora do país e retornaram para visitar familiares, ou que voltaram de viagens de compras, espalharam o vírus para parentes e outras pessoas ao quebrarem suas quarentenas, afirmou o governo.

México, Panamá, Bahamas, Haiti e República Dominicana também estão na lista.

O Ministério da Saúde cubano reportou 3.782 casos de Covid-19 desde 1º de novembro até 23 de dezembro, dos quais 71,5% eram de visitantes ou de pessoas com as quais mantiveram contatos diretos.

O governo informou que o famoso resort da praia de Varadero, a duas horas de carro da capital, Havana, havia recebido 69 mil turistas estrangeiros durante o mesmo período sem que acontecesse um surto da doença.

Cuba atualmente testa seus visitantes na chegada e novamente após cinco dias se eles não estiverem se hospedando em hotéis. A partir do dia 10 de janeiro, os turistas também irão precisar demonstrar um teste negativo feito 72 horas antes da chegada no país.