Datafolha e Ipespe dão vitória a Lula com 53% dos votos válidos

Duas pesquisas - Datafolha e Ipespe - divulgadas nesta sexta-feira (14) mostram estabilidade na intenção de voto para a Presidência da República e vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a quinze dias da eleição de segundo turno. Em ambas as pesquisas, Lula chega a 53% dos votos válidos - que desconsidera brancos e nulos -, contra 47% do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).
Em termos de votos totais, o Datafolha aponta Lula com 49% e Bolsonaro com 44%. Os números são os mesmos registrados na última pesquisa do instituto, divulgada em 7 de outubro. Brancos e nulos somam 5% das intenções de voto e indecisos, ou seja, os eleitores que não sabem ou não responderam, somam 1%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo o levantamento do Datafolha, 93% afirmam estar totalmente decididos em relação ao voto. 51% dizem não votar em Bolsonaro de jeito nenhum, ante 46% em Lula.
A mesma pesquisa mostra ainda que 41% acreditam que a vida vai melhorar com Lula eleito e 27% com Bolsonaro.
O levantamento, encomendado pela Folha de S. Paulo e pela TV Globo, entrevistou 2.898 eleitores em 180 municípios brasileiros entre os dias 13 e 14 de outubro.
Encomendada pela XP Investimentos, a pesquisa do Instituto Ipespe mostra o petista com 49% dos votos totais e Bolsonaro com 43%. Brancos e nulos são 4% e não sabem, 4%. A margem de erro da sondagem é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O Ipespe também perguntou em quem o eleitor ou eleitora não votaria de jeito nenhum: 48% responderam em Bolsonaro e 45% em Lula.
O Ipespe realizou 2 mil entrevistas por telefone, com eleitores de todas as regiões do Brasil. A confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-07942/2022.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos (57.259.504 votos), enquanto Bolsonaro teve 43,20% (51.072.345 votos) . O vencedor da disputa irá comandar o país por ao menos quatro anos, até o fim de 2026, assumindo o governo em janeiro de 2023.
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