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Datafolha: Lula segue líder com 43%; Bolsonaro tem 26%


(Foto: Ricardo Stuckert)

Uma nova pesquisa do Instituto Datafolha sobre a corrida presidencial de 2022, divulgada nesta quinta-feira (24), confirma o favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que segue, com boa folga, na liderança. Lula tem 43% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 26%; em terceiro, aparecem o ex-juiz e ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro (Podemos), com 8%, e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 6%.

João Doria (PSDB) e André Janones (Avante) têm 2%; Vera Lúcia (PSTU), Simone Tebet (MDB), e Felipe D'Ávila (Novo) têm 1%; e Leonardo Péricles (UP), 0%.

Já 6% dos entrevistados disseram que votariam em branco, em nulo ou não escolheriam nenhum candidato. Outros 2% não souberam responder.

O Datafolha mostrou quatro cenários aos entrevistados, descartando ou apresentando candidatos do campo da chamada "terceira via", mas em todos Lula tem 43% e Bolsonaro, 26%.

Em uma das opções, sem Doria, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, aparece com apenas 1%.

Em dezembro de 2021, Lula liderava com 48% e Bolsonaro tinha 22%, segundo o Datafolha. Naquele recorte, o ex-presidente venceria já no primeiro turno, superando a soma das intenções de voto de todos os demais candidatos.

Porém, segundo o Datafolha, a atual pesquisa não pode ser comparada com a anterior, divulgada em 16 de dezembro, porque adota cenários diferentes.

Desta vez, o instituto ouviu 2.556 pessoas entre os dias 22 e 23 de março, em 181 cidades brasileiras.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Rejeição e divisão por renda

O levantamento também apontou que a reprovação de Jair Bolsonaro é de 46%. O percentual era de 53% em dezembro.

De acordo com as novas estatísticas, 25% aprovam o desempenho de Bolsonaro. Em dezembro, eram 22%.

A avaliação regular de seu governo passou de 24% para 28%.

Entre quem ganha até dois salários mínimos, ou seja, 53% da população brasileira, Bolsonaro só é ótimo ou bom para 19%. Eram 17% na última pesquisa. Ao todo, 49% das pessoas dessa faixa salarial o consideram ruim ou péssimo atualmente.

A aprovação de Bolsonaro aumentou de 31% para 36% entre os que ganham de 5 a 10 mínimos. Entre as pessoas com mais de 10 salários mínimos, a aprovação subiu de 28% para 31%. De acordo com a pesquisa, os eleitores dessas faixas de renda somam 9% da população.

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