Ministro por cinco dias, Decotelli deixa o MEC

Carlos Decotelli, nomeado ministro da Educação há apenas cinco dias, pediu demissão do cargo nesta terça-feira (30), encerrando a crise provocada pela sequência de informações falsas descobertas no seu currículo.
Decotelli é o terceiro ministro a passar pela pasta da Educação no governo Bolsonaro e sucedeu o mais polêmico de todos os titulares da esplanada dos ministérios na atual gestão - Abraham Weintraub, marcado por ser um ministro da Educação sem grande intimidade com a língua portuguesa, pelos gritantes erros ortográficos que cometia, e por pedir a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal na grotesca reunião ministerial do dia 22 de abril.
A passagem meteórica de Decotelli pelo MEC tem foi caracterizada por polêmicas quanto à veracidade das informações acadêmicas apresentadas por ele. Decotelli afirmou ser pós-doutor por uma universidade na Alemanha. A instituição negou. O doutorado, realizado na Argentina, também foi contestado pela universidade. O mestrado de Decotelli também está sendo alvo de críticas, por conta do suposto plágio em sua dissertação.
Decotelli encontrou o presidente Jair Bolsonaro na tarde desta terça-feira, quando pediu demissão, que foi de pronto aceita pelo mandatário.
(Matéria em desenvolvimento)