Defensora aposentada racista vai pagar R$ 15 mil em indenização
![](https://static.wixstatic.com/media/a72db3_016ec6eaf43c461f840f56321ad3b24f~mv2.jpeg/v1/fill/w_147,h_107,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/a72db3_016ec6eaf43c461f840f56321ad3b24f~mv2.jpeg)
A Justiça do Rio realizou na quinta-feira (30/6) audiência pública com a defensora aposentada que chamou um entregador de "macaco". O caso aconteceu em um condomínio de luxo de Niterói, em maio deste ano.
Durante a audiência, Cláudia Alvarim Barrozo admitiu que cometeu injúria racial contra a vítima. Ela conseguiu fazer um acordo na 1ª Vara Criminal de Niterói e não vai responder criminalmente por injúria racial. No entanto, deverá pagar cerca de R$ 14,5 mil a dois trabalhadores e fazer uma retratação pública por escrito, em até 5 dias, a partir da confissão.
O trato também foi feito com o Ministério Público. A acusada não vai responder criminalmente por injúria racial se ela cumprir os requisitos estabelecidos. Apesar disso, a defesa dos entregadores disse que vai entrar com um processo na esfera cível por danos morais.
Relembre o caso
O caso aconteceu em um condomínio de luxo localizado em Itaipu, em maio. Dois entregadores usavam uma van, que estava estacionada em frente à garagem da defensora aposentada. Ela não teria permitido a parada do veículo, apesar de ter sido uma das clientes que receberam a entrega.
Após a negativa de um dos entregadores em tirar a van, porque não tinha carteira de motorista, Cláudia se irritou e tentou quebrar o vidro e o espelho retrovisor do carro e, por isso, um deles começou a filmar. Em meio à confusão, ela xingou o entregador de macaco.