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Desemprego cai a 10,05% no trimestre até abril


(Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O desemprego caiu 0,7 ponto percentual no trimestre encerrado em abril, na comparação com o trimestre anterior, e fechou o período em 10,5% - nível mais baixo para um trimestre até abril desde 2015, quando a desocupação ficou em 8,1%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O total de desempregados no país recuou 5,8% nos três meses até abril sobre o trimestre imediatamente anterior, somando 11,349 milhões de pessoas, o que representa ainda declínio de 25,3% ante o mesmo período de 2021.

O mercado de trabalho mostra recuperação, uma vez que a vacinação contra a covid-19 permitiu a reabertura das empresas.

A queda da taxa se deveu ao aumento do número de pessoas ocupadas para 96,512 milhões, o maior da série histórica iniciada em 2012. Isso representou aumento de 1,1% em relação ao trimestre encerrado em janeiro, de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegaram a 35,247 milhões, aumento de 2% sobre o trimestre até janeiro, enquanto os que não tinham carteira subiram 0,7%, para 12,474 milhões.

"Nesse trimestre, mantém-se a trajetória de recuperação do emprego com carteira, com diversas atividades registrando expansão, principalmente no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e em Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas”, disse Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa.

“O grupo administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi impulsionado pelo crescimento em educação, que inclui tanto a rede pública como a privada. Em outros serviços, destaca-se o aumento nos serviços de embelezamento, como cabeleireiros, manicure e esteticista”, explicou Beringuy.

Apesar da melhora na taxa de desemprego, os trabalhadores enfrentam queda na renda real em função da inflação alta neste ano, na casa de dois dígitos. Nos três meses até abril, a renda média foi de 2.569 reais, praticamente inalterado ante os 2.566 reais do trimestre imediatamente anterior. Mas em relação ao mesmo período de 2021, a corrosão no rendimento foi de 7,9%, mesmo com o crescimento da formalidade no mercado de trabalho.

“Embora tenha havido crescimento da formalidade, não foi observada expansão do rendimento médio real do emprego com carteira assinada no setor privado. Além disso, houve queda no rendimento do setor público”, disse Beringuy.

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