Dr. Jairinho cai no Conselho de Ética. Só falta o plenário
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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou nesta segunda-feira (28) o relatório final que pede a cassação do mandato do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido). O parlamentar é acusado de homicídio triplamente qualificado do menino Henry do Borel, de 4 anos, no início de março. Também é acusada pelo crime, a mãe da criança e ex-namorada de Jairinho, a professora Monique Medeiros.
Por unanimidade, os sete integrantes do conselho deram parecer favorável ao pedido de cassação do parlamentar. Agora será editado um projeto de decreto legislativo concluindo pela cassação, a ser publicado no Diário da Câmara Municipal amanhã (29), com votação em plenário prevista para esta quarta-feira (30).
O vereador e Monique estão presos desde 8 de abril último. Segundo as investigações, Henry teria sido morto por Dr. Jairinho, após sofrer espancamento no apartamento onde morava com o casal, no Rio de Janeiro. Dias depois, a justiça transformou a prisão temporária de 30 dias do casal em prisão preventiva.
A perda de mandato é deliberada pelo plenário, com direito a fala dos parlamentares e da defesa do Dr. Jairinho. A cassação é decidida por dois terços dos vereadores, ou seja, 34 dos 51 parlamentares.
Fotos para sensibilizar 'colegas'
A defesa de Jairinho usou como uma das estratégias a tentativa de sensibilizar os "colegas" da Câmara, e anexou 11 fotos ao documento ao qual o jornal O Globo teve acesso, para mostrar o perfil "caridoso e carismático" do parlamentar, acusado pelo assassinato do enteado. Numa das fotos, ele aparece ao lado do presidente da Câmara, vereador Carlo Caiado (DEM), e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro. Numa outra, ele está com Henry e a mãe do menino, num momento de descontração, e noutra, com crianças e uma pessoa fantasiada de coelho. Nada que tenha sensibilizado ao menos os sete membros do Conselho de Ética e Decoro.
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