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Em 4ª visita ao RS, Lula fala em destravar burocracia para a reconstrução


Em sua quarta visita ao Rio Grande do Sul desde o início das fortes chuvas que devastaram centenas de cidades gaúchas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou nesta quinta-feira (6) ao Vale Taquari, uma das regiões mais atingidas pelas enchentes do último mês, para acompanhar os trabalhos de recuperação. Ao conversar com moradores, Lula cobrou mais agilidade do poder público no processo de reconstrução das áreas atingidas pela tragédia.


Pela manhã, o presidente esteve no bairro Passo de Estrela, na cidade de Cruzeiro do Sul (RS), que teve mais de 600 moradias completamente destruídas.


Em conversa com moradores, transmitida pela TV Brasil, Lula voltou a se comprometer com a construção de moradias para a população e falou em “passar uma borracha em toda a burocracia” para garantir apoio rápido, mas pediu paciência.


"Eu acho que não tem ninguém no mundo que reclama mais da burocracia do que eu. Eu reclamo em fóruns internacionais, reclamo aqui dentro, porque é tudo muito difícil, muito complicado”, disse, argumentando que o caso do Rio Grande do Sul é excepcional. “Precisamos dar uma resposta imediata a esse povo que precisa. Nós estamos trabalhando muito e temos que vencer a burocracia”, acrescentou.


Lula lembrou que o planejamento para reconstrução das cidades deve ser feito com responsabilidade e que será necessário procurar lugares mais seguros para instalação da nova infraestrutura.


“A gente não pode reconstruir um pronto-socorro e uma escola em lugar vulnerável à enchente, a gente não pode fazer as casas aqui nesse lugar. Está provado que esse lugar é um lugar reservado para a água. Quando a natureza fez o mundo, esse lugar aqui era reservado para a água. Nós humanos ocupamos isso aqui sem saber muitas coisas e agora a natureza nos alertou”, disse.


O presidente prometeu “ajudar a recuperar a dignidade do povo do Rio Grande do Sul”.


“Isso a gente tem que fazer em todos os lugares que o povo for vítima de desastres climáticos, como o que aconteceu aqui.”


“Temos urgência de fazer, mas para fazer sempre leva um tempo. Pra destruir é rápido, pra reconstruir é difícil. Mas tem que achar o terreno, depois o terreno tem que ser preparado, tem que fazer arruamento [...], não dá pra largar vocês em um barraco, tem que fazer a coisa bonitinha. Então não tem como fazer em uma semana. O nosso compromisso é dar de volta a vocês o direito de viver dignamente”, disse aos moradores.


Depois de Cruzeiro do Sul, Lula seguiu para o município de Arroio do Meio, para anunciar novo apoio financeiro ao estado.


O Rio Grande do Sul enfrenta o pior desastre climático da sua história e vem trabalhando na recuperação de estruturas após as enchentes que afetaram 476 dos 497 municípios do estado e deixaram 172 mortos.

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