Empresário bolsonarista volta à prisão após insultar ministros do STF
- Da Redação
- 24 de set. de 2023
- 2 min de leitura

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Espírito Santo confirmou a prisão de Marcos Soares Moreira pela Polícia Federal, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Moreira havia sido preso em janeiro por envolvimento nos atos golpistas, mas foi solto em maio. No entanto, ele descumpriu medidas cautelares impostas pelo Supremo, que incluíam a proibição de uso de redes sociais. Nas últimas semanas, Moreira postou diversos vídeos no Instagram e no TikTok atacando o STF, mesmo estando ciente da proibição.
Em um dos vídeos que ele compartilhou, o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dirigiu insultos aos ministros do STF, chamando-os de bandidos e expressando sua falta de receio em ser preso. "Jamais vou me curvar a vocês, bandidos que têm o poder da caneta na mão, porém são bandidos. Alexandre de Moraes, Rosa Weber, todos vocês aí são bandidos, vagabundos. Não vou me curvar a vocês. Quer me prender? Pode prender. (...) Vocês não vão me calar. Bandidos, criminosos, canalhas, corruptos. Vai chegar a hora de vocês."
De acordo com informações do Metrópoles, Moreira se apresenta como pré-candidato a vereador na cidade de Serra-ES. Nas redes sociais, ele se declara um "preso político" e ostenta com orgulho sua tornozeleira eletrônica. Marcos frequentemente aborda temas relacionados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), compartilha vídeos de manifestações e fotos ao lado de figuras políticas alinhadas a Jair Bolsonaro, como os senadores Jorge Seif (PL-ES) e Marcos Rogério (PL-RO).
Em outra publicação, Moreira convoca manifestantes para, no dia 12 de outubro, irem às ruas “contra essa pauta absurda que esta justiça está colocando para ser votada para liberar o assassinato e o homicídio de bebês.”
Marcos Moreira estava entre os primeiros denunciados e julgados pelos atos golpistas de 8 de janeiro, sendo um dos primeiros condenados pelo Supremo.
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