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Escalada antirracista aumenta tensão nos EUA


Mais uma pessoa morreu e outras três foram baleadas durante os protestos em Indianápolis, na madrugada deste domingo (31), no quinto dia das manifestações noturnas que vêm assombrando autoridades em dezenas de cidades dos EUA. As manifestações iniciadas pelo assassinato de George Floyd, homem negro, que foi asfixiado por um policial branco, em Minneapolis, na última segunda-feira (25), já se estenderam por por quase todo o país, agora numa marcha antirracista que ultrapassa as fronteiras norte-americanas. Fora dos EUA, também houve protestos em Toronto, no Canadá, e Berlim.

As manifestações chegaram até a Casa Branca. Neste sábado, manifestantes seguraram cartazes com a frase 'black lives matter' ('vidas negras importam') em frente ao Capitólio, em Washington.

Ao menos, 25 cidades norte-americanas, em 16 estados, já decretaram toque de recolher em consequência dos protestos. Fora dos EUA, também houve protestos em Toronto, Londres e Berlim.

No sábado (30), um jovem de 29 anos e um policial morreram baleados e centenas de manifestantes foram detidos. Segundo um levantamento feito pela agência de notícias Associated Press, pelo menos 1.699 pessoas foram presas em 22 cidades desde quinta-feira (28). A maior parte das prisões ocorreu em Los Angeles, na Califórnia, onde o governo declarou estado de emergência.

“Basta! E não somos responsáveis pela doença mental que foi infligida ao nosso povo pelo governo estadunidense, instituições e pelas pessoas que estão em posições de poder” – protestou uma ativista. Assista no vídeo a seguir.


George Floyd foi morto após ter sido asfixiado por 8 minutos e 46 segundos pelo policial Derek Chauvin, em Minneapolis, no estado de Minnesota. Na sexta (29), Chauvin foi preso e acusado de homicídio culposo (sem intenção de matar). As primeiras manifestações pediam que todos os policiais envolvidos na operação fossem indiciados e Derek, acusado por homicídio doloso (com intenção de matar).

Reação de Trump

Neste sábado (30), o presidente Donald Trump voltou a usar sua conta no Twitter e atribuiu à esquerda e a "gente má" a onda de protestos. Trump também cogitou em usar forças do Exército contra a população e ameaçou soltar os "cães cruéis e armas mais ameaçadoras", caso a cerca que protege a Casa Branca fosse quebrada.

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