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Escola em Niterói utiliza abelhas para educar

Ninguém duvida que a consciência ecológica e de preservação ambiental deve ser forjada desde a tenra idade. Mas, como a meliponicultora (criação de abelhas sem ferrão) pode impactar na educação infantil e ajudar a forjar cidadãos mais conscientes, colaborativos e empáticos? Uma unidade educacional privada em Niterói, a Escola Cultural Mosaico, vem ensinando, a partir da instalação de meliponários, muito mais do que os benefícios do mel, polinização ou aspectos da preservação ambiental.

Criadouros de abelhas sem ferrão na Escola Cultural Mosaico são cuidados pelos alunos / Divulgação

A 'rotina diária' das abelhas vem servindo de exemplo de convivência em grupos sociais e cooperação, contribuindo na formação pessoas mais organizadas, empáticas e colaborativas. O método de ensino também utiliza a arte, os trabalhos manuais e o convívio com quadros e livros de forma diferenciada. Na sala de arte, réplicas da Monalisa ou de quadros de Tarsila do Amaral servem de inspiração para que os pequenos aprendam desde cedo sobre a importância da cultura na formação do indivíduo.


A proximidade a uma reserva florestal na Região Oceânica possibilitou o desenvolvimento do projeto de meliponicultora, do qual participam alunos desde pouco mais de um ano de idade até os 10.


“Montamos o meliponário, como um eixo norteador da consciência ecológica, mas ele nos mostrou, na prática, muitos outros aspectos que se integraram perfeitamente com a nossa proposta do educar. As abelhas vivem numa comunidade colaborativa, todas trabalham para o bem de todos. O grupo é comandado por uma abelha rainha. A ação das abelhas se reflete no mundo ao redor da colmeia e as crianças veem que algumas frutas e flores dependem das abelhas para se desenvolverem. Olha a gama de material para ser trabalhado na educação quando essa está pautada na vertente humanista e cidadã”, explica Elga Baldez, diretora pedagógica da Mosaico.

Divulgação

A consciência colaborativa é exercida também em outras frentes. A escola, instalada numa área de 5 mil metros quadrados, mantém 29 canteiros com hortaliças, vegetais e frutas, semeados e mantidos com a ajuda dos alunos. Desses canteiros sai a alimentação servida diariamente.


“Essa é a nossa contribuição para provocar nas crianças uma outra forma de ver o mundo que, com certeza, vai refletir no adulto que eles serão”, completa a educadora.


Toda a concepção é baseada na preservação ambiental, com móveis confeccionados em madeira de reflorestamento. Materiais plásticos não entram na ambientação. Os brinquedos foram especialmente preparados para incentivar as crianças no enfretamento de desafios e exploração de novas experiências. Nada de balanços, trepa-trepa ou brinquedos tradicionais de playgrounds. O material nas aulas de arte é todo fruto da reciclagem.


Veja o vídeo de apresentação


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