Escritor Jordão Pablo de Pão toma posse na AFL
O escritor, historiador da literatura e gestor cultural Jordão Pablo de Pão toma posse na Academia Fluminense de Letras no próximo dia 28 de setembro, sábado, às 10h30, no Museu de Arte Contemporânea. O intelectual ocupa a cadeira 32, patronímica de Pedro Luís e anteriormente ocupada por Emmanuel de Macedo Soares. Será recebido por Márcia Pessanha.
A cerimônia promete manter o tom memorialístico dos integrantes da instituição centenária. "É uma honra tomar assento na esteira do pesquisador Macedo Soares e do parisiense Kleber de Sá Carvalho. Ambos fizeram de sua trajetória uma proposta de estruturar a cena cultural de Niterói e arredores; e eu também quero ser lembrado assim", afirma o neo acadêmico Jordão.
Além da capacidade de discursos que aliam emoção e intenso compromisso contextual, o evento contará com uma performance de múltiplas artes, tendo a literatura como linguagem conectora. A cerimônia também dará posse à jornalista e escritora Verônica Oliveira.
Jordão Pablo de Pão
O escritor literário, historiador e gestor cultural Jordão Pablo Rodrigues de Pão nasce em São Gonçalo, Rio de Janeiro, em 29 de dezembro de 1987. Aos 36 anos, toma posse na Academia Fluminense de Letras, enquanto pesquisa a história da literatura niteroiense e coordena o setor do Livro, Leitura e Memória da Fundação de Arte de Niterói.
Escritor de Literatura, tem quatro livros nesta expressão artística: O Mar do Meu Velho (2018), Café Quente (2019), Doce Maresia (2021) e Cáustico (2023). Produz, ainda, mais de três dezenas de fanzines e de opúsculos artesanais. Referência na organização de eventos literários na cidade de Niterói, participa ativamente no incentivo ao setor criativo do setor de publicações, com projetos de democratização de acesso e ações de publicização de eventos.
Membro da Academia Fluminense de Letras, da Academia Niteroiense de Letras e da Academia Gonçalense de Literatura de Cordel. Atua como curador de obras literárias e mentor de escritores, contando quase uma centena de obras publicadas em parceria, sob sua orientação, com sua apresentação ou com sua participação nas bancas de seleção. Organizador do Sarau Nikity, une literatura e memória local.
Historiador, está cursando o Mestrado do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira com pesquisa sobre a roda literária do Café Paris. Há três anos, assina curadoria e docência do Curso Revisitando a Literatura Niteroiense, em parceria com o Centro de Memória da História e da Literatura Fluminense, da Prefeitura Municipal de Niterói. Autor dos livros Afinal, para que Academias de Letras? (2023) e Antes do Café Paris (2024). Participa de diversos eventos como palestrante sobre a História Literária da região metropolitana do Rio de Janeiro.
Gestor Cultural, servidor público da Fundação de Arte de Niterói, atual Coordenador do Livro, Leitura e Memória da instituição. Com passagens exitosas e marcadas pelo apoio à literatura pelo Theatro Municipal João Caetano, pela Sala Carlos Couto, pelo Solar do Jambeiro e pela Niterói Livros, tem seu nome vinculado a projetos já tradicionais na cidade como o Projeto Arte na Rua - tomo Literatura e a Festa Literária Internacional de Niterói. Recebeu o Título de Cidadão Niteroiense pela Câmara Municipal de Niterói neste ano, em reconhecimento ao seu trabalho em prol da cultural local.
Academia Fluminense de Letras
Fundada em 22 de julho de 1917, a Academia Fluminense de Letras surgiu pela vontade de intelectuais idealistas que desejavam fazer a Renascença Fluminense, tendo entre seus objetivos: estimular e promover a cultura, as ciências sociais e as artes, a valorização do Idioma e das Letras Nacionais; contribuir para a preservação da memória dos vultos que se distinguiram na história literária, especialmente a do Estado do Rio de Janeiro; apoiar iniciativas e eventos literários, socioculturais e entidades voltadas para o desenvolvimento das publicações literárias e artísticas, a memória e a história do Estado do Rio de Janeiro; fomentar a cooperação e o intercâmbio entre academias e entidades congêneres.
Além da classe de Letras, que conta com 50 cadeiras, conta com as classes de Belas-Artes, Ciências Sociais e Ciências, cada uma com quinze acadêmicos. Foi a primeira Academia a admitir uma mulher, a ter uma mulher presidente e atualmente é presidida por Márcia Pessanha.
Serviço
Posse de Jordão Pablo de Pão na Academia Fluminense de Letras
Data: 28/09/2024, sábado
Horário: 10h30
Local: Museu de Arte Contemporânea - Mirante de Boa Viagem, sn.
Classificação Etária: Livre
Entrada Gratuita
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