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Esquerda israelense acusa Netanyahu de provocar a guerra


Reprodução X/Twitter

Partidos políticos e organizações de esquerda judaicas, dentro e fora de Israel, acusam a política do governo do primeiro ministro Benjamin Netanyahu de provocar a escalada da violência entre israelenses e palestinos, que culminou com o ataque do grupo Hamas no sábado, 7, contra o território judeu. Em nota divulgada após o ataque, o Partido Comunista de Israel afirma que "os crimes do governo fascista israelita, destinados a sustentar a ocupação, estão a conduzir a uma guerra regional."

O PCI desfende, como única solução possível para o estabelecimento da paz na região, que Israel desocupe os territórios palestinos e reconheça a Palestina como um estado independente e soberano. "Só há uma solução: lutar para acabar com a ocupação e reconhecer os direitos legítimos do povo palestiniano e as suas reivindicações justificadas. Acabar com a ocupação e insistir numa paz justa é do interesse claro de ambos os povos", diz a nota.

No Brasil, o coletivo Judias e Judeus pela Democracia de São Paulo enviou nesta quarta-feira, 11, uma carta-aberta endereçada ao Presidente Lula, aos ministros Mauro Vieira, do Itamaraty, e dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, e também ao assessor especial Celso Amorim, além dos presidentes das comissões de relação exterior do Congresso Nacional, pedindo que que "o governo brasileiro, no âmbito da presidência do Conselho de Segurança da ONU, trabalhe para restabelecer alguma estabilidade na região e avançar na construção de uma paz duradoura nas relações entre Israel e Palestina."

O coletivo afirma que "a sinalização interna à sociedade civil brasileira de que os verdadeiros adversários nesse conflito não são israelenses ou palestinos, mas os extremistas e autoritários que se beneficiam dessa guerra."

Leia a íntegra da nota divulgada pelo Partido Comunista Italiano:

"Os crimes do governo fascista israelita, destinados a sustentar a ocupação, estão a conduzir a uma guerra regional. Temos que parar esta escalada.

Nestes tempos difíceis, repetimos a nossa condenação inequívoca de quaisquer ataques contra civis inocentes e instamos todas as partes a deterem os civis no ciclo de violência. Enviamos as nossas condolências às famílias das vítimas da ocupação, tanto árabes como judeus.

O Partido Comunista de Israel culpa o governo fascista de Israel pela escalada intensamente perigosa das últimas horas, que ceifou a vida de muitos civis inocentes.

Na semana passada, colonos apoiados pelo governo causaram estragos nos territórios ocupados, profanando Al-Aqsa e realizando pogroms nas ruas de Huwara. Desde esta manhã temos assistido a uma grave escalada de hostilidades que corre o risco de se transformar numa guerra regional. A ameaça de tal guerra tem sido persistentemente alimentada pelas ações deste governo de direita desde o primeiro dia.

Os acontecimentos de hoje indicam a perigosa direcção que Netanyahu e os seus parceiros governamentais estão a tomar em toda a região. Ressaltamos que é impossível “gerir” o conflito ou resolvê-lo militarmente. Só há uma solução: lutar para acabar com a ocupação e reconhecer os direitos legítimos do povo palestiniano e as suas reivindicações justificadas. Acabar com a ocupação e insistir numa paz justa é do interesse claro de ambos os povos.

O PCI alerta que o governo de Netanyahu aproveita os acontecimentos para lançar um ataque de vingança contra a Faixa de Gaza e apela à comunidade internacional para intervir imediatamente para silenciar os tambores da guerra e iniciar uma solução política.

O PCI está preocupado com possíveis acções de retaliação contra cidadãos palestinianos em Israel, especialmente aqueles que vivem nas cidades conjuntas e aldeias não reconhecidas de Al-Naqab/Negev. Estes últimos pagaram um preço elevado pela negligência com que o Estado os trata. Nesta realidade, as forças sensatas de Israel, tanto judaicas como árabes, devem ter uma voz clara contra qualquer tentativa de incitar à violência contra grupos ou de fazer justiça com as próprias mãos. Devemos promover atividades conjuntas que busquem uma vida normativa sem ocupação, discriminação ou superioridade étnica. Devemos lutar pela paz, pela igualdade e pela verdadeira democracia para todos."

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