'Estão à nossa frente', diz ex-embaixadora dos EUA sobre Exército da China
- Da Redação
- 3 de jul. de 2023
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A ex-embaixadora dos EUA na ONU (2017-2018) e candidata presidencial republicana Nikki Haley afirmou que o Exército chinês é superior ao dos EUA em quase todos os aspectos-chave.
"Se olharmos para a situação militar, eles agora têm a maior frota naval do mundo. Eles têm 340 navios, nós temos 293. Eles terão 400 em dois anos, nós nem sequer teremos 350 em duas décadas. Eles começaram a desenvolver mísseis hipersônicos. Nós estamos começando apenas agora. Estão modernizando seu Exército, nosso Exército está tendo aulas de pronomes de gênero", disse Haley à Fox News.
"Veja o que eles estão fazendo na cibernética, inteligência artificial, espaço: eles estão mais adiantados", acrescentou ex-embaixadora.
De acordo com a mídia, Haley pediu por várias vezes abertamente para impor novas restrições à China e cortar os laços econômicos com o país. Além disso, reverberando o discurso dos tempos da Guerra Fria e do anticomunismo, a política declarou na semana passada que Pequim é a "ameaça externa mais perigosa" que Washington tem enfrentado "desde a Segunda Guerra Mundial". "A China é muito mais do que um mero 'competidor'. A China comunista é um inimigo […] Temos que deixar de perder tempo", disse.
Em meados de junho Qin Gang, o ministro das Relações Exteriores da China, disse que as relações entre Washington e Pequim estão em seu ponto mais baixo, o que é contrário aos interesses de ambos os países e não atende às aspirações da comunidade global.
Tensões entre Washington e Pequim
As tensões entre os EUA e a China estão aumentando à medida que competem pelo domínio em áreas tecnológicas importantes. Nos últimos meses, Pequim enfrentou uma série de sanções impostas por Washington a diferentes setores de sua economia.
Da mesma forma, as relações entre as duas maiores economias do mundo permanecem tensas devido à posição ambígua de Washington sobre Taiwan, que a China considera parte inalienável de seu território.
Os EUA não reconhecem diplomaticamente a independência de Taipei, mas se reservam o direito de manter laços especiais com a ilha, que, a seu ver, toma suas próprias decisões.
Assim, Washington interage com Taiwan ao nível da venda de armas e forma os seus militares, enquanto vários políticos norte-americanos visitaram recentemente a ilha para manter conversações com os seus dirigentes, provocando a severa rejeição de Pequim.
Com informações da Sputnik e RT
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