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Estado anuncia com atraso ações de combate à dengue

O governador Cláudio Castro e a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, apresentaram, na manhã desta sexta-feira (26/1), o Plano Estadual de Combate à Dengue, com ações diárias de enfrentamento à doença que envolvem o uso de tecnologia, qualificação e apoio aos 92 municípios do estado. O plano, porém, chega com atraso.

Apenas nas três primeiras semanas do ano foram 9.963 casos notificados, 587% a mais que o mesmo período de 2023. Oito das das nove regiões do estado apresentam número de casos acima do esperado. As maiores altas foram registradas no interior: Resende, Itatiaia e Rio das Ostras. A positividade dos testes está em 35%, segundo o Lacen-RJ. Os dados são do boletim Panorama da Dengue, da Secretaria Estadual de Saúde.


Desde o ano passado, municípios fluminenses vêm registrando aumento de casos da doença. Ainda em outubro de 2023, a dois meses do verão — estação em que a proliferação do mosquito Aedes Aegypt é maior — 39.369 casos já haviam sido registrados no Estado, contra 9.926 no mesmo período de 2022.


Na ocasião, cinco municípios registraram situação de epidemia: Angra dos Reis, Resende, Nova Iguaçu, São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras. Em termos de números gerais de 2023, as maiores taxas de incidência da dengue foram nas regiões noroeste e sul do estado. Os municípios de Natividade e Varre e Sai, ambos no noroeste, tiveram taxas de 4.861 e de 2.881 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. Paraty, no sul do estado, registrou 2.417 casos por 100 mil habitantes.


Os números na capital fluminense também subiram. Até outubro do ano passado foram registrados 18.120 casos de dengue, com uma taxa de 267 casos por 100 mil habitantes. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a região mais afetada foi a zona oeste, com 4.722 registros. Foi o maior valor anual desde 2016, que teve 25.856 casos. Foram confirmadas quatro mortes em decorrência da doença no Rio.


À época, a Secretaria de Estado de Saúde disse estar monitorando a situação e debatendo as melhores formas de combate à doença em todo o Rio de Janeiro. E a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que estava tomadando medidas de enfrentamento ao mosquito transmissor da dengue na capital. Porém, de lá para cá, a situação só piorou.


No estado, de acordo com o boletim Panorama da Dengue divulgado nesta sexta (26/1) pela Secretaria Estadual de Saúde, a dengue segue com forte tendência de alta e números acima da média histórica. Em relação aos tipos notificados, o boletim informa que no estado circulam atualmente os sorotipos 1 e 2, além de um caso identificado do sorotipo 4. O sorotipo 3 não circula no Rio de Janeiro desde 2007. Mas foi registrado em Minas Gerais e São Paulo, estados vizinhos.


Ações do Estado

Entre as ações adotadas pelo Governo do Estado está o treinamento de 2.000 médicos de emergências e profissionais de saúde dos 92 municípios para garantir o diagnóstico mais preciso e o tratamento correto, como também a capacitação no atendimento às gestantes infectadas. Além disso, 160 leitos de nove hospitais de referência do estado poderão ser convertidos, inicialmente, para tratamento da dengue, como foi feito na covid-19.


O Governo do Estado também comprou equipamentos e insumos que serão distribuídos aos municípios com maior incidência de casos para a montagem de 80 salas de hidratação, que terão capacidade para atender, ao todo, até 8 mil pacientes por dia. O investimento é de R$ 3,7 milhões.


A Organização Panamericana de Saúde (Opas) realizou capacitação teórica e prática, com equipe da SES-RJ, simulando resposta a uma possível epidemia. O treinamento incluiu apoio às prefeituras na elaboração de seus planos de contingência.


Vacinação

Dados do Ministério da Saúde mostram que o Estado do Rio é atualmente o oitavo do país em incidência da doença. O Brasil tem hoje 120.874 casos notificados apenas no mês de janeiro. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a dengue chega à população a partir de fevereiro.


Neste primeiro momento, serão contemplados os municípios de grande porte com alta transmissão do vírus nos últimos 10 anos. O público-alvo são crianças e jovens de 10 a 14 anos e o esquema vacinal é de duas doses com intervalos de três meses.


*Com informações do Núcleo de Imprensa do Governo do Estado do Rio de Janeiro e Agência Brasil


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