Estado do Rio sem posição sobre vacina para crianças
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro ainda não decidiu sobre a exigência de prescrição médica para vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra covid-19. Até o momento, treze estados e o Distrito Federal divergiram da condição imposta pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Acre, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e São Paulo não pretendem exigir receita para imunizar a população pediátrica.
Dez estados ainda não se posicionaram. São eles: Alagoas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.
O governo de Mato Grosso informou que o estado “segue as recomendações do Plano Nacional de Imunização. No momento, a SES-MT aguarda as instruções normativas do Ministério da Saúde quanto à vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade”.
Queiroga afirmou recentemente à imprensa que a imunização desta faixa etária com a vacina da Pfizer, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está prevista para começar em 10 de janeiro, mas manteve a decisão de prescrição médica. Crianças com comorbidades, segundo ele, serão priorizadas.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), por sua vez, divulgou na sexta-feira (24/12) uma carta de Natal em que rejeita a obrigatoriedade de receita médica para a vacinação de crianças contra a covid-19.