top of page
banner 100 dias niteroi 780x90 11 04 25.jpg

'Estamos chocados', diz China sobre veto dos EUA à resolução na ONU


Bomba explodiu próximo a escola em Gaza, levando pânico inclusive a 19 brasileiros (Frames: Shahed Albanna)

Após os Estados Unidos vetarem, no Conselho de Segurança da ONU, a resolução brasileira que poderia criar um corredor humanitário na Faixa de Gaza, reações críticas começaram a aparecer. É o caso da China, que também tem poder de veto no grupo. Para o representante permanente do país na entidade, Zhang Jun, a decisão é "chocante".


"Devemos dizer que estamos chocados. É difícil de acreditar. A resolução russa [também rejeitada nesta quarta-feira] foi dedicada à proteção dos civis, e muitos países a apoiaram. E depois também votaram contra essa resolução, explicando que era necessário dar tempo para considerar a resolução apresentada pelo Brasil. Os colegas concordaram com o pedido e adiaram a reunião", disse Zhang Jun.


Ao todo, 12 países foram favoráveis ao texto brasileiro, que tentava viabilizar o cessar-fogo para a criação de um corredor humanitário na zona de guerra, principalmente a Faixa de Gaza, onde vivem mais de 2,3 milhões de pessoas. Além do Brasil e da China, apresentaram parecer positivo Albânia, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça, Emirados Árabes Unidos e até a França, aliada histórica de Israel.


Já a Rússia e o Reino Unido se abstiveram, e os Estados Unidos votaram contra pelo fato de o texto não mencionar o direito de autodefesa de Israel. O país ainda deverá justificar a decisão em até dez dias e pode ser questionado inclusive pela Palestina, que é membro observador na Organização das Nações Unidas (ONU).


"Nas últimas 40 horas, nenhuma objeção foi expressa ao projeto brasileiro, e esperávamos que hoje votassem a favor desta resolução. Os resultados da votação são difíceis de acreditar", acrescentou o representante chinês.


'Fizemos todo o esforço possível'

Após a votação, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, disse que ficou desapontado com a posição americana sobre o texto, que também previa a retirada de civis da zona de conflito. Conforme o chanceler, foi realizado 'todo o esforço possível' para a aprovação do projeto.

"Esse texto focava basicamente na cessão das hostilidades, no aspecto humanitário, criando uma passagem humanitária e que também estabelecia a possibilidade de envio de ajuda humanitária. Infelizmente não foi possível aprovar essa resolução. Ficou clara a divisão de opiniões", disse a jornalistas após a reunião.


Além disso, Vieira lembrou que foram realizadas diversas consultas aos países entre a última sexta-feira (13) e o domingo (15) para construir a resolução.


Fonte: Agência Sputnik

Comments


banner 100 dias niteroi 300x250 11 04 25.jpg
Chamada Sons da Rússia5.jpg
Divulgação venda livro darcy.png

Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal. As colaborações, eventuais ou regulares, são feitas em caráter voluntário e aceitas pelo jornal sem qualquer compromisso trabalhista. © 2016 Mídia Express Comunicação.

A equipe

Editor Executivo: Luiz Augusto Erthal. Editoria Nacional: Vanderlei Borges. Editoria Niterói: Mehane Albuquerque. Editor Assistente: Osvaldo Maneschy. Editor de Arte: Augusto Erthal (in memoriam). Financeiro: Márcia Queiroz Erthal. Circulação, Divulgação e Logística: Ernesto Guadalupe.

Uma publicação de Mídia Express 
Comunicação e Comércio Ltda.Rua Eduardo Luiz Gomes, 188, Centro, Niterói, Estado do Rio, Cep 24.020-340

jornaltodapalavra@gmail.com

  • contact_email_red-128
  • Facebook - White Circle
  • Twitter - White Circle
bottom of page