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Estudo revela que mais ricos pagam só 4,6% de IR no Brasil


(Foto: Ricardo Stuckert/PR)
(Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Um novo levantamento divulgado nesta segunda-feira (1º) pela Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, jogou luz sobre a carga tributária dos brasileiros mais ricos. Segundo o estudo, o grupo equivalente aos 0,01% do topo da renda no país pagou, em média, apenas 4,6% de Imposto de Renda em 2023.


Os dados analisados têm como base as declarações entregues no último ano e mostram que essa parcela da população utiliza, de forma intensa, rendimentos isentos para reduzir o imposto devido. Entre esses ganhos estão lucros e dividendos, remuneração de sócios de micro e pequenas empresas do Simples Nacional e transferências patrimoniais, como doações e heranças.


O relatório destaca ainda que, nesse seleto grupo de contribuintes, apenas 2,3% da renda total é composta por valores tributáveis — o que evidencia a forte dependência de fontes isentas.


De acordo com a SPE, as declarações de 2023 reforçam a concentração de renda no topo da pirâmide e a crescente participação de rendimentos isentos e de tributação exclusiva entre os mais ricos.


Mudanças no IR entram em cena

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou um pacote de alterações no Imposto de Renda. A principal mudança é a ampliação da faixa de isenção para quem recebe até R$ 5 mil mensais, medida que passa a valer a partir de janeiro de 2026. Segundo o governo, cerca de 15 milhões de brasileiros deixarão de pagar IR.


Haverá também redução de alíquotas para contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.350.


Para compensar a perda de receita, o governo implementará uma alíquota progressiva de até 10% sobre rendimentos anuais acima de R$ 600 mil — o que deve atingir aproximadamente 141 mil pessoas. Essa nova cobrança incidirá sobre lucros e dividendos, hoje livres de tributação. Já assalariados permanecem sujeitos à tabela progressiva tradicional, com retenção máxima de 27,5%.


Em pronunciamento no domingo (30), o presidente voltou a defender a cobrança maior sobre contribuintes de alta renda. Ele afirmou que a elite econômica brasileira mantém privilégios históricos e classificou como “vergonhoso” o fato de esse grupo pagar proporcionalmente menos imposto que trabalhadores e a classe média.


Lula argumentou que a ampliação da isenção do IR faz parte de um esforço para reequilibrar o sistema tributário e enfrentar o que chamou de “injustiça tributária”, apontada por ele como um dos pilares da desigualdade no país.


Do ICL Notícias

 
 
 

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