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‘Eu fico pasmo com o silêncio do mundo’, reitera Lula sobre genocídio em Gaza


O presidente Lula durante coletiva de imprensa em Paris (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
O presidente Lula durante coletiva de imprensa em Paris (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã deste sábado (7), no hotel Intercontinental, em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a condenar de forma enfática o que classificou como genocídio em Gaza e criticou a inoperância da governança global diante do conflito.


Em sua fala, Lula destacou a violência enfrentada pela população palestina e a falta de reação da comunidade internacional. “Tão grave quanto a Ucrânia é Gaza. A guerra entre Ucrânia e Rússia são dois exércitos formais brigando. Em Gaza não, é um exército altamente profissionalizado matando mulheres e crianças”, afirmou.


“Eu fico pasmo com o silêncio do mundo. Parece que não existe mais humanismo nas pessoas. ‘Ah, palestino pode morrer’. Palestino não é ser inferior, palestino é gente como nós. Ele tem o direito de ter o terreno dele. Foi demarcada em 1967 a área em que os palestinos poderiam construir o seu país. Está sendo tomada essa terra demarcada em 1967”, complementou o presidente.


Lula também apontou a fragilidade das Nações Unidas diante da crise. “A nossa briga por governança é isso. A ONU que teve coragem de criar o Estado de Israel, não tem força para criar o Estado Palestino. Estão dizimando uma nação, a pretexto de quê?”


“Nós também criticamos o Hamas quando fez a invasão a Tel Aviv. Agora, o que ninguém responde é como a inteligência de Israel permitiu que alguém de asa delta invadisse Tel Aviv. Sinceramente, tem coisas que meus anos de escolaridade não me permitem compreender. E tem outras guerras. Este é o período que temos mais conflitos desde a Segunda Guerra Mundial”, destacou.


A coletiva contou com a presença de diversos ministros, incluindo o chanceler Mauro Vieira e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Após o encontro com a imprensa, Lula seguiu para Nice, de onde embarcará de volta ao Brasil no começo da semana.


Em sua fala, o presidente reforçou os laços de amizade entre Brasil e França, além de reiterar seu pedido pela aprovação do Acordo União Europeia–Mercosul. Segundo Lula, o Brasil não deseja prejudicar pequenos agricultores franceses, mas acredita ser possível chegar a um entendimento entre as partes envolvidas.


Sobre a guerra na Ucrânia, ele afirmou que um acordo já está delineado, restando apenas “coragem para colocar as cartas na mesa”.


'Carta Aberta' entregue a Lula

Lula recebeu na quinta-feira (5), durante um encontro com a comunidade brasileira na Prefeitura de Paris, a ‘Carta Aberta sobre o Genocídio do Povo Palestino‘, que cobra a aplicação de sanções contra o Estado de Israel. O documento foi assinado por mais de 12 mil pessoas e organizações por meio de formulário online.


“É indispensável que o Brasil se junte às demais nações que aplicaram sanções ao regime israelense, rompendo relações diplomáticas e comerciais com o estado sionista de Israel, através de embargo militar bilateral e embargo enérgico, e revogue o tratado de livre comércio em vigor, alinhando-se ao parecer de especialistas das Nações Unidas que prevê que, para o cumprimento da decisão da CIJ, os Estados devem cancelar ou suspender relações econômicas, acordos comerciais e relações acadêmicas com Israel’ até que este cumpra as determinações para pôr fim ao genocídio, ocupação e apartheid e respeitar a autodeterminação do povo palestino”, afirma o documento.


Entre os signatários estão como Chico Buarque, Erika Hilton, Glauber Braga, Gregório Duvivier, Luiza Erundina, Milton Hatoum, Ney Matogrosso, Paulo Sérgio Pinheiro, além de dezenas de entidades e movimentos da sociedade civil.


Do Opera Mundi

 
 
 

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