Europa em alerta: mortalidade por covid também sobe
Relatório divulgado nesta quarta-feira (17) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em 5% o aumento das mortes associadas à covid-19 na Europa, durante a última semana. Na América, os óbitos causados pelo novo coronavírus caíram 3%.
No Pacífico Ocidental, região que inclui a China, as mortes associadas à doença caíram em 5%, ao passo que no Mediterrâneo Oriental a queda foi de 14%.
Já no sul e no leste da Ásia, incluindo a Índia, os casos mortais de covid-19 aumentaram em 1%. A África viu os casos subirem 3%.
Os cálculos da OMS resultam das notificações que recebe dos diferentes países.
Em nível mundial, na última semana houve 50 mil óbitos adicionais, número que estabilizou. Quanto às infecções, elas cresceram 8% na Europa e na América e caíram 33% na África.
No Velho Continente, a incidência de casos por 100 mil habitantes (230) foi maior do que em qualquer outra região. A América teve incidência de 74 infecções por 100 mil habitantes.
No período analisado pela OMS, Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Reino Unido e Turquia apresentaram os maiores números de casos de infecção pelo novo coronavírus.
A covid-19, doença causada pelo SARS-CoV-2, identificado há quase dois anos em Wuhan, no centro da China, fez já mais de 5,1 milhões de mortos.
O número de infecções em todo o planeta subiu, em 23 meses, a 252 milhões.
Na Alemanha, situação 'dramática'
A situação da covid-19 na Alemanha é dramática, disse nesta quarta-feira a chanceler Angela Merkel, pedindo um esforço para distribuir doses de reforço mais rapidamente e apelando aos que não acreditam na vacinação para que mudem de ideia.
O Instituto Robert Koch informou hoje que os casos confirmados aumentaram em 52,82 mil à medida que a quarta onda da pandemia ganha força na Europa.
"Não é tarde demais para optar por uma primeira vacina", disse Merkel a um congresso de prefeitos de cidades alemãs. "Todos que são vacinados se protegem e protegem os outros. E se um número suficiente de pessoas for vacinado, essa é a saída para a pandemia", acrescentou.
Para Angela Merkel, é preciso um "esforço nacional" para conseguir uma distribuição em massa de doses de reforço de vacinas contra a covid-19, uma vez que a proteção oferecida pelos imunizantes começa a diminuir seis meses após a aplicação da segunda dose.
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