Expansão do BRICS deve ser postergada até a cúpula de Kazan
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Expansão do BRICS deve ser postergada até a cúpula de Kazan

A discussão sobre uma maior expansão do BRICS deve ser postergada até a cúpula de Kazan, disse o Vice-Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Ryabkov, em entrevista à TASS.

"Devemos proporcionar aos países interessados ​​na aproximação com os BRICS uma plataforma onde possam trabalhar em termos práticos, sem se sentirem excluídos e, por assim dizer, enquadrando-se neste ritmo de interação. E como será resolvida uma expansão adicional, é uma questão que deve ser postergada, pelo menos até avaliação dos líderes, quando se reunirem em Kazan", respondeu o diplomata, quando perguntado se a expansão da aliança continuaria durante a presidência russa.


Sergei Ryabkov enfatizou que a associação manterá seu nome no futuro, mesmo após a expansão, pois já se tornou um brand, uma "marca registrada" reconhecida.


Referindo-se às tarefas que a aliança enfrenta, o vice-ministro enfatizou que o BRICS deve, em primeiro lugar, integrar os países recentemente aderidos. Em seguida, deve elaborar categorias de países-parceiros e compilar uma lista deles. O diplomata observou que os novos membros do BRICS já demonstraram sua vontade de estar no topo das soluções para os desafios emergentes.


"Ainda não sabemos como os países que aderiram à aliança em 1º de janeiro se comportarão e se apresentarão. Os primeiros contatos introdutórios demonstram, de parte deles, um desejo absoluto de estar à altura do novo status e desafios", afirmou.


Quanto à lista de convidados para a cúpula em Kazan, Sergei Ryabkov disse que ela estará pronta antes da conclusão dos procedimentos relacionados à eleição presidencial russa.


O representante do Ministério das Relações Exteriores da Rússia acrescentou que, nos marcos do BRICS, poderia ser criada uma bolsa de recursos naturais.


"Não houve abordagens, nem mesmo iniciais, para isso. Mas isso demonstra que o BRICS tem para onde se desenvolver. Por exemplo, a criação de uma bolsa de recursos naturais", respondeu ele, quando perguntado sobre opções para regular os preços destes setores-chave, como energia e agricultura.


A associação BRICS passou por duas ondas de expansão desde sua fundação, em 2006. Em 2011, a África do Sul juntou-se à associação original de Brasil, Rússia, Índia e China. E, em agosto de 2023, a associação convidou seis novos membros - Argentina, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Posteriormente, a Argentina renunciou ao ingresso na aliança, e os cinco países restantes passaram a fazer parte dela a partir de 1º de janeiro de 2024.


A presidência do BRICS foi assumida pela Rússia em janeiro e durará até o final deste ano. Incorpora mais de 200 eventos. O principal acontecimento será a Cúpula dos Chefes de Estado dos países-membros do BRICS, em outubro de 2024, em Kazan.


Fonte: TV BRICS, parceira do TODA PALAVRA

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