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Extrema-direita e extrema-esquerda se unem contra Rodrigo

Conhecido no bairro do Caramujo como 'Pinel', o postulante a vereador Felype de Freitas (PSB), ou Felype do Quaquá, como aparece no registro de chapa no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), conseguiu realizar uma façanha política em Niterói: unir campanhas de partidos de polos totalmente opostos em torno de sua candidatura.

Clima de confraternização: militantes do PL e do PSOL se encontram no bairro do Caramujo - Reprodução / Redes Sociais

Embora pareça improvável que Talíria Petrone (PSOL) e Carlos Jordy(PL) — ambos candidatos à prefeito no município e opositores ferrenhos — possam ser parceiros, por trás de todas as diferenças entre eles existe um interesse comum: interromper o trabalho do PDT em Niterói e impedir que Rodrigo Neves se eleja pela terceira vez.


Rodrigo, que aparece na frente com grande vantagem nas sondagens dos institutos de pesquisa eleitoral, comentou o fato:


"A extrema-direita e a extrema-esquerda juntas contra a democracia e o progresso de Niterói. Lamentável. Vão afundar na contradição e no indefensável", criticou.


Opositores em confraternização


Em campanha para a eleição de Felype do Quaquá no bairro do Caramujo nesta quinta-feira (12/9), militantes do PSOL e do PSB, partido que integra a base de apoio à Talíria Petrone, se depararam com apoiadores do PL que acompanhavam o discurso do candidato bolsonarista Carlos Jordy e de sua vice, Alexandra Ferro, em frente a um trio elétrico.


Talíria e Jordy são adversários de legenda desde 2017 e já participaram de debates acalorados, marcados por opiniões totalmente conflitantes. Mas o que poderia se transformar em um confronto, ganhou clima de confraternização quando, do alto do palanque, a candidata a vice Alexandra Ferro pediu votos para Felype do Quaquá, referindo-se a ele como "meu vereador do Caramujo" e afirmando: "Nós queremos Pinel vereador do Caramujo".


Confira o vídeo (Reprodução / Redes Sociais)


Ao lado de Alexandra no trio elétrico, o candidato de extrema-direita Carlos Jordy não contestou a fala da companheira de chapa e continuou sorrindo. Mas, em entrevista ao site 'Tempo Real', desconversou:


“Isso foi uma fala tirada de contexto. O pessoal do Pinel estava nos hostilizando quando entramos no Caramujo e minha vice apenas disse que a guerra não era contra Pinel e sim contra Rodrigo Neves, que não estávamos ali fazendo campanha de vereador e que ela desejava que ele entrasse como vereador. Ela fez isso para mostrar que não éramos nós os adversários. Não tem aliança alguma. Nunca nem conversei com Talíria”, justificou o bolsonarista.

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