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Facção criminosa assume assassinato de presidenciável do Equador


(Reprodução)

Após o chocante assassinato do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, na noite de quarta-feira (9), um grupo de homens que faz parte da facção criminosa Los Lobos assumiu a responsabilidade pela ação que matou Villavicencio com três tiros ao entrar em um carro depois de um comício em Quito.


A facção, uma das maiores do Equador, acusa o então candidato de ter feito um acordo com o crime organizado e não ter cumprido suas promessas, além disso, ameaça fazer o mesmo com outros "candidatos políticos corruptos" como "Jan Topic".

"Queremos deixar claro para todos que cada vez que políticos corruptos não cumprirem com suas promessas antes estabelecidas, quando receberem nosso dinheiro – que são milhões de dólares –, para financiar suas campanhas, serão executados […] Isso se repetirá quando os corruptos não cumprirem suas palavras […] você também, Jan Topic", diz um porta-voz rodeado de outros criminosos vestidos de preto encapuzados e com rosto coberto enquanto exibem suas armas de fogo.


Jan Topic é economista e também concorre à presidência. Após o assassinato, ele disse em uma postagem que estava suspendendo momentaneamente suas atividades de campanha.


De acordo com a BBC, Los Lobos é a segunda maior gangue do Equador, com cerca de 8.000 membros, muitos deles encarcerados. O grupo é uma facção separatista da gangue Los Choneros e acredita-se que Los Lobos tenha ligações com o Cartel de Jalisco Nova Geração (CJNG), com sede no México, para o qual trafica cocaína.

O presidenciável Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros na cabeça (Reprodução)

O Equador tem sido historicamente um país relativamente seguro e estável na América Latina, mas o crime disparou nos últimos anos, alimentado pela presença crescente de cartéis de drogas colombianos e mexicanos, que se infiltraram em gangues criminosas locais.


Os cartéis usam o país, que tem boa infraestrutura e grandes portos, para traficar cocaína produzida nos vizinhos Colômbia e Peru para os Estados Unidos e Europa.


Mais cedo, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, anunciou a introdução de estado de exceção por 60 dias no país pelo assassinato.


Em nota, o Itamaraty afirmou nessa quarta-feira (9) ter tomado conhecimento do ocorrido com "profunda consternação" classificando o assassinato como "deplorável" e pedindo que os responsáveis "sejam identificados e levados à justiça".


Com informações da Sputnik Brasil

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