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Festival Grand Skate Tour reúne atletas de 40 países em Moscou

Simon Paton, Diretor de Desenvolvimento Internacional do Grand Skate Tour, falou em uma entrevista exclusiva à TV BRICS sobre as peculiaridades das competições de skate em Moscou e como a inclusão do skate entre os esportes olímpicos influenciou o desenvolvimento do skate. Nascido na África do Sul, onde passou os primeiros 29 anos de sua vida, Paton mudou-se para Bryansk, na Rússia, há três anos.

TV BRICS

Lá ele continuou a andar de skate, construindo o primeiro skatepark coberto da cidade para apoiar os sonhos de jovens que só tinham acesso ao esporte durante os meses de verão. Desde então, se juntou ao Grand Skate Tour como Diretor de Desenvolvimento Internacional.


Confira a entrevista:


TV BRICS - A competição deste ano na Rússia inclui participantes de 40 países da América do Sul, América Central, América do Norte, Europa, África, Oriente Médio e das regiões mais distantes da Ásia. Você pode nos falar sobre a geografia das competições que acontecem em Moscou?


Simon Paton: Graças ao apoio de mídia da TV BRICS e ao recente anúncio de que Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos se juntaram ao BRICS, após a cúpula realizada em meu país natal, a África do Sul, podemos anunciar com orgulho a participação de todos esses países no Grand Skate Tour 2023, bem como de todos os atuais membros do BRICS, infelizmente sem a China, já que o Grand Skate Tour acontece ao mesmo tempo que o Campeonato Nacional de Skate da RPC. Transcendendo as fronteiras geográficas, homenageamos a vibrante comunidade do skate. O evento acabou de começar, mas já teve um enorme impacto sobre os participantes e a equipe organizadora, destacando a importância da sustentabilidade e da educação no skate. Com a variedade de eventos, o Grand Skate Tour não é apenas uma competição, mas uma plataforma educacional que leva o skate ao próximo nível.


O skate é muito popular nos países do BRICS. Por exemplo, o Brasil é um dos lugares icônicos para o mundo do skate de rua. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, as medalhas de prata foram para os representantes desse país sul-americano. Quais são os planos dos organizadores do festival internacional Grand Skate Tour? Podemos esperar o mesmo tipo de competição que Moscou está realizando atualmente em outros países?


Simon Paton: Certamente estamos planejando novos eventos que transformarão o festival esportivo em uma verdadeira turnê que ocorrerá em muitos países do mundo. Também estamos planejando eventos continentais menores que permitirão que mais participantes utilizem nossa plataforma e promovam novos talentos em países em desenvolvimento que merecem a atenção do mundo.


Este ano, um número recorde de atletas está participando do festival em Moscou. Além disso, o evento é interessante principalmente para os espectadores. O que atrai as pessoas de todo o mundo para o skate?


Simon Paton: Em sua essência, o Grand Skate Tour incorpora os valores de amizade e família que caracterizam a comunidade global do skate. O evento uniu culturas e se tornou um lugar onde os skatistas formam laços duradouros. Esse senso de unidade é um testemunho do espírito duradouro do skate, onde as pessoas se reúnem como uma grande família.


Como eventos como esse permitem a prática sustentável do skate?


Simon Paton: Enquanto as competições tradicionais de skate enfatizam o desempenho, o objetivo do Grand Skate Tour é ensinar as habilidades necessárias para o futuro sustentável do esporte. Os participantes adquirem conhecimentos que vão além da arena competitiva.


O skate é um esporte olímpico. Como esse status capacita os atletas?

Reprodução / Redes Sociais

Simon Paton: A inclusão do skate como esporte olímpico elevou o Grand Skate Tour a um novo patamar. Além de mostrar habilidades excepcionais, o evento está se tornando um campo de treinamento para atletas que buscam se destacar no cenário mundial. O treinamento especializado nas novas modalidades olímpicas permite que os participantes adquiram o conhecimento e a experiência necessários para competir no mais alto nível, garantindo que o skate seja bem representado na plataforma olímpica. Com foco na criação de planos de treinamento individualizados, o evento leva em conta os diferentes pontos fortes e fracos dos atletas. Essa abordagem individualizada permite que os competidores tracem um curso de aprimoramento adaptado às suas necessidades específicas, facilitando o progresso e o crescimento concentrados. Além disso, os competidores obtêm uma visão inestimável dos aspectos multifacetados que contribuem para o sucesso geral de uma competição de skate, desde as complexidades da organização da competição até o papel da arbitragem e do gerenciamento.


O programa da competição inclui sessões sobre psicologia do esporte. Quais são suas peculiaridades?


Simon Paton: Uma das características distintivas do Grand Skate Tour é a inclusão de sessões com psicólogos esportivos proeminentes e outras pessoas valiosas cujo importante papel é frequentemente ignorado. Na sessão "Por que a equipe é importante?", os participantes explorarão as complexidades do trabalho em equipe. O evento enfatiza seu compromisso com a formação de atletas que não sejam apenas fisicamente resistentes, mas também psicologicamente resistentes.


Como é possível transmitir a experiência internacional de skate por meio das competições do Grand Skate Tour?


Simon Paton: A jornada de cada skatista é única. Aprender com a experiência é a chave para o crescimento e a superação de desafios considerados impossíveis. Neste fórum, oferecemos lições práticas com base nas experiências dos participantes e nos resultados das finais da Copa do Mundo de 2023 realizadas em Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos. Por meio de discussões abertas, os participantes obterão insights valiosos sobre estratégias, técnicas e nuances que os ajudarão a aprimorar seu próprio desenvolvimento profissional.


Terceiro Fórum-Festival Internacional de Novos Esportes Olímpicos


O Terceiro Fórum-Festival Internacional de Novos Esportes Olímpicos será realizado em Moscou, no Parque Central Gorky, de 26 de agosto a 2 de setembro de 2023. O evento é organizado pela Federação Russa de Skate com o apoio do Fundo Interestadual de Cooperação Humanitária dos Estados Membros da CEI (IFESCCO).


Os participantes do fórum eram representantes das Repúblicas do Azerbaijão e do Quirguistão, da Federação Russa, das Repúblicas do Tajiquistão, Armênia, Uzbequistão, Cazaquistão, Bielorrússia e de outros países - Brasil, Israel, Índia, Iêmen, Colômbia, Cuba, Índia, Líbano, Uganda, Madagascar, África do Sul e outros - um total de mais de 150 pessoas de 40 países com idades entre 14 e 35 anos. O tema central do evento é o desenvolvimento e o fortalecimento da cooperação internacional entre os jovens no campo dos novos esportes olímpicos e das subculturas juvenis.


Vale ressaltar que a Federação Russa está discutindo ativamente as perspectivas de organização de uma série de eventos esportivos do BRICS. Em maio deste ano, o Presidente russo, Vladimir Putin, instruiu o governo a organizar os jogos esportivos do BRICS na Rússia em 2024. Além disso, o Ministro dos Esportes da Rússia, Oleg Matytsin, apoiou a proposta de criar uma Carta Esportiva do BRICS para uma cooperação bem-sucedida no campo dos esportes.


Fonte: TV BRICS

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