Fiocruz completa 120 anos
Por Luiz Maurício Arruda
No último dia 25/05, a Fiocruz completou 120 anos de existência. O aniversário é comemorado num momento em que o Mundo se debate diante de um de seus maiores desafios no cenário sanitário e social, a Pandemia da Covid-19. Inicialmente denominada de Instituto Soroterápico Federal, essa instituição de excelência, reconhecida internacionalmente, foi criada com o objetivo de combater epidemias que grassavam principalmente ao longo do século XIX , a exemplo da peste bubônica, da febre amarela e da varíola, que ameaçavam a então capital da República, o Rio de Janeiro.(1)
Por conta desta comemoração, optamos por esse registro da presença do físico alemão Albert Einstein na Fiocruz, quando o cientista esteve em visita ao Brasil. Em sua presença realizou uma série de palestras e seminários na Academia de Ciências, Clube de Engenharia e outros, onde privilegiou o debate em torno de sua Teoria da Relatividade, que se tornou uma revolução para o século XX, gerando inúmeras transformações em conceitos básicos e também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser entendidos.(2)
Na fotografia de J. Pinto, podemos identificar da esquerda para a direita, Arthur Getulio das Neves, Carlos Chagas, Albert Einstein, José Carneio Felipe, Alcides Godoy, Astrogildo Machado, Roberto Marinho de Azevedo e Leocádio Chaves.(3) _______________ Fontes e bibliografia: (1) BENCHIMOL, Jaime. Pereira Passos: Um Haussmann Tropical. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Esportes/Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural, 1992. (Biblioteca Carioca) e CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na corte imperial. 3ªEd. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. (2) "Einstein no Rio". Jornal O Paiz, Rio de Janeiro, 8 de maio de 1925, p. 4 (3)Documentos Iconográficos: 3 Itens (1 Negativo de vidro, p&b, 13 x 18 cm; 1 fotografia, p&b, 12 x 16 cm; 1 duplicata) Acervo: Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz ______________ Sobre o autor: Luiz Maurício de Abreu Arruda é professor de História da rede municipal de Maricá e Rio Bonito, mediador presencial no Curso de Pedagogia e articulador acadêmico no Curso de Tecnologia em Segurança Pública e Social pelo Polo regional UAB/CEDERJ (Rio Bonito) e doutorando em História Política pelo Programa de Pós Graduação em História da UERJ.
Texto originalmente publicado na página do projeto "História Fluminense: Patrimônio, Memória e Educação" no facebook.
Para melhor conhecer o projeto, acesse: https://www.facebook.com/historiafluminense
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