Flordelis atraía fiéis para fazer sexo, diz testemunha
Uma testemunha ouvida nas investigações do assassinato do pastor Anderson do Carmo fez novas revelações sobre a vida nada religiosa mantida pela pastora e deputada federal Flordelis dos Santos de Souza (PSD). Um homem de 48 anos, morador da favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, obreiro de sua igreja, disse em depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo que Flordelis usava a igreja para atrair fieis para a sua casa com o propósito de manter relações sexuais com eles. O homem disse que a percepção que tem hoje é de que Flordelis e sua família participam de uma seita que não tem nada a ver com o que está "escrito na Bíblia".
A testemunha relata ter sido seduzido por Flordelis, mas nega que tenha mantido relações sexuais com ela. No entanto, citou como exemplo um casal e diz que o homem fez sexo com a pastora, já casada na época com Anderson. Ele descreveu ainda que, durante uma viajem para uma reunião de pastores, foi convencido por Anderson a ficar no mesmo quarto do que Flordelis. O homem contou também que começou a se afastar da família quando, num outro retiro espiritual, a pastora voltou a se insinuar para ele, dizendo que teve uma visão de que ele amava mais sua própria mulher do que ela o amava.
"Que ele prove isso. É mentira. Isso nunca existiu", negou a deputada Flordelis, de acordo com o jornal O Globo.
Flordelis foi denunciada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como sendo a mandante do assassinato de seu marido. Ela nega. Sete filhos e uma neta, entre biológicos, adotivos e afetivos, além de um ex-policial, acusados de envolvimento no crime estão presos. Flordelis ainda não pode ser presa porque possui imunidade parlamentar. A Câmara dos Deputados deve examinar nos próximos dias sua cassação, o que a tornaria ré sujeita à prisão.
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