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Fluminense acolhe jogadores libertos de cárcere privado


Centro de Treinamento de Xerém, onde os adolescentes libertos terão oportunidade no futebol (Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro libertou na manhã desta terça-feira (8) 13 adolescentes que eram mantidos em um sítio em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, sob a promessa de se tornarem jogadores profissionais de futebol. Na ação, Jorge Valnei dos Santos, "empresário" responsável pelo "centro de treinamento", foi preso em flagrante, acusado de crimes de estelionato, supressão de documentos e cárcere privado.

Segundo a polícia, os adolescentes vieram de vários estados do país, encaminhados pelos pais, com a promessa de que receberiam treinamento para serem contratados por clubes de futebol profissional. Os pais dos menores pagavam R$ 500 mensais achando que os filhos teriam acolhimento e preparação adequados para se tornarem futuros jogadores profissionais.

Ainda de acordo com a polícia, o homem impedia que os adolescentes tivessem acesso a seus documentos e controlava o contato deles com familiares. Ao libertar os jovens, os policiais constataram que eles viviam em alojamentos insalubres e sem qualquer proteção contra incêndio e com pouca iluminação.

Os adolescentes prestaram depoimento e, em seguida, foram acolhidos pelo Fluminense, que irá fornecer abrigo e a chance de inserção no futebol com a realização de testes na sua sede em Xerém, onde o clube mantém um centro de treinamento de suas divisões de base.

Além disso, o clube vai realizar testagem para Covid-19 e prestar auxílio psicológico e médico. O contato com as famílias está sendo feito pelo Conselho Tutelar.

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