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Força-Tarefa investiga desabamento na área de milícia


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O prefeito Eduardo Paes foi ver de perto o desabamento e anunciou medidas(Tomaz Silva/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro montou uma força-tarefa para apurar as circunstâncias do desabamento do prédio na comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio, na madrugada de de quinta-feira (3), e a participação de milicianos em construções irregulares na região. Nesta sexta, a Polícia Civil informou que foi tomado depoimento de um homem que se identificou como dono do prédio de cinco andares que desabou, deixando duas pessoas mortas e quatro feridas.

A força-tarefa é integrada pela 16ª DP (Barra da Tijuca), a 32ª DP (Taquara), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais.

De acordo com apurações preliminares, o imóvel foi construído há mais de 20 anos por pessoas que moravam no local e a construção não teria ligação com a milícia. Rio das Pedras é controlada por milicianos há mais de 40 anos.

Policiais civis estiveram na comunidade e conversaram com testemunhas e vítimas.

A perícia no local começará a ser feita assim que os bombeiros liberarem a área.

“Diligências já estão sendo realizadas para esclarecer as causas do desabamento e o possível envolvimento de milicianos em outros empreendimentos imobiliários da região”, informou a Polícia Civil através de uma nota.

Prefeito: combate às construções irregulares

Um dia após a tragédia, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, voltou a falar sobre o enfrentamento às construções irregulares na cidade. Citado pelo Globo, o prefeito disse que tem "um levantamento que mostra que dois ou três andares subiram" no prédio que desmoronou "nos últimos dois anos, o que mostra esse crescimento exagerado dos últimos anos, e é o que precisamos conter".

No dia anterior, o prefeito fez um discurso duro contra as milícias, dizendo que "comigo, milícia não vai construir mais porcaria nenhuma nessa cidade". Nesta sexta, ele disse que "ali, parece não tem nada a ver com milícia, mas tem a ver com a ausência do Estado para fiscalização", e acrescentou: "O que eu posso dizer é: não ampliem suas construções, porque a prefeitura vai agir e demolir".

Segundo declaração do subsecretário de Defesa Civil do Rio, coronel Sérgio Simões, nem o prédio que desabou nem os seis vizinhos têm engenheiro responsável.

No desabamento morreram Nathan Gomes de Oliveira, de 30 anos, e sua milha Maitê, de apenas 2 anos.

 
 
 

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