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General da reserva é alvo da PF em Operação Lesa Pátria


(Reprodução)

A Polícia Federal cumpriu nesta sexta-feira (29) mandados de busca e apreensão em endereços do general da reserva Ridauto Lúcio Fernandes, em Brasília (DF). Ele é investigado por suspeita de ser um dos idealizadores dos atos golpistas de 8 de janeiro. Também foi determinado o bloqueio de ativos e valores do investigado. Ele prestou depoimento na PF e teve celular, arma e passaporte apreendidos.


Ridauto Fernandes chegou a general de brigada no Exército e foi para a reserva após não ter sido promovido à terceira estrela.


Apelidado de "Menino Maluquinho" entre os colegas de turma - pela aparência física semelhante à do personagem de histórias em quadrinhos do cartunista Ziraldo -, de acordo com a Folha de São Paulo, Ridauto formou-se na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em 1987. Ele participou da invasão aos Três Poderes e, segundo a investigação, é possivelmente um dos idealizadores dos atos golpistas.

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A ação da PF faz parte da 18ª fase da operação Lesa Pátria, para identificar pessoas que tenham financiado, fomentado e/ou participado dos atos do 8 de Janeiro, praticando violência e danos generalizados contra imóveis, móveis e objetos do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os prejuízos calculados chegam a cerca de R$ 40 milhões. Sendo que a ameaça de rompimento do Estado Democrático de Direito, segundo especialistas, causou danos ainda maiores ao país, principalmente de imagem no exterior.


Em, abril, a operação chegou a cumprir 16 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão envolvendo coronéis e ex-comandantes como suspeitos.


Em nota, a Polícia Federal afirmou que "os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido".


A operação Lesa Pátria tem quatro frentes de investigação. Uma delas, a que mira os possíveis autores intelectuais do 8 de Janeiro, pode alcançar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).


Outra frente mira financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.


Há ainda a investigação voltada para individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios dos Poderes, e também a investigação contra autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.


A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou mais de 1.300 denúncias contra bolsonaristas acusados de participação nos atos. A expectativa é que todos sejam julgadas até o fim do ano.


Até agora, o Supremo Tribunal Federal condenou cinco réus, a penas que variam entre 12 anos e 17 anos de reclusão, além de multas.

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