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General Heleno é pego na mentira na CPI dos Atos Golpistas


(Foto: Marcos Corrêa/PR)

O general Augusto Heleno, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), negou, durante a CPI dos Atos Golpistas, que Mauro Cid participasse das reuniões com líderes das Forças Armadas (FAs). No entanto, imagens oficiais do próprio governo Bolsonaro mostram Cid junto de Heleno e comandantes das FAs nas reuniões.


Quando o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) perguntou para Heleno se Mauro Cid havia participado de alguma reunião entre Bolsonaro e os comandantes das Forças, o militar negou, mas foi desmentido na hora, quando o parlamentar exibiu uma foto de uma reunião no Palácio do Planalto.

A imagem, intitulada de "Reunião com Ministro da Defesa e Comandantes das Forças Armadas", foi publicada no dia 25 de fevereiro de 2019 e mostra Bolsonaro, chefes de Marinha, Exército e Aeronáutica, o general Heleno, que na época era ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Mauro Cid, que atuava como assessor do ex-presidente.


A contradição, descoberta pelo perfil no X (ex-Twitter) Desmentindo Bolsonaro, joga dúvidas em cima do depoimento de Augusto Heleno, que havia afirmado ser uma "fantasia" a presença de Cid em uma reunião com chefes das Forças Armadas.


"Não, e eu quero esclarecer que o tenente-coronel Mauro Cid, ele não participava de reuniões, ele era o ajudante de ordens do presidente da República. Não existe essa figura do ajudante de ordens sentar numa reunião dos comandantes de Força e participar da reunião. Isso é fantasia. Isso é fantasia. E a mesma coisa é essa delação premiada, ou não premiada, do Mauro Cid... Tão apresentando trechos dessa delação, e me estranha muito, porque a delação está ainda sigilosa, ninguém sabe o que o Cid falou", disse Heleno.

Em delação premiada à Policia Federal, o ex-ajudante de ordens afirmou ter participado de reuniões em que Bolsonaro e militares discutiram a realização de um golpe de Estado. Segundo Cid, foi criada uma minuta do golpe com detalhes de sua execução, mas o plano não foi levado a cabo por falta de adesão de setores das Forças Armadas.


De acordo com o Globo, minimizar a delação de Mauro Cid faz parte da estratégia que Jair Bolsonaro e seus aliados definiram para se preservar das revelações feitas por ele em sua delação premiada à Polícia Federal. A tese adotada pelo ex-mandatário junto a interlocutores é que Cid não participava das reuniões que ele mantinha com os comandantes das Forças Armadas, devido à sua patente de tenente-coronel do Exército.

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