Governador bolsonarista se coloca contra o Rio e Niterói
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Governador bolsonarista se coloca contra o Rio e Niterói


A reunião entre os prefeitos Axel Grael (Niterói) e Eduardo Paes (Rio) com o governador em exercício do estado do Rio, Claudio Castro, nesta sexta-feira (19/3), no Palácio Guanabara, para tratar de medidas conjuntas contra a Covid-19, terminou sem acordo. A proposta do prefeito Eduardo Paes de impor medidas restritivas mais enérgicas não agradou o governador Cláudio Castro, que discordou das normas. Axel também defendeu regras mais rígidas de isolamento social. Um novo encontro está marcado para o próximo domingo (21/3), às 10h.


Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cláudio Castro revelou sua inclinação bolsonarista, dizendo que votará em 2022 no presidente Jair Bolsonaro, caso seja candidato à reeleição. Também deixou claro o seu apoio à política do governo federal no combate à pandemia, que transformou o Brasil no epicentro da crise, classificando inclusive o ministro Pazuello, apontado como um dos responsáveis pela catástrofe sanitária que o país vive, de "guerreiro".

Reprodução / Twitter

Logo após a reunião, Eduardo Paes foi às redes sociais ressaltar a importância de uma ação conjunta entre as cidades da Região Metropolitana como solução mais eficaz para conter a pandemia.


"Para que se tenha uma ideia, das 40 pessoas em fila de espera nessa fim de sexta-feira para leitos de UTI, somente 9 são do município do Rio. Ou seja, a cidade é o centro da oferta de vagas de leitos públicos (maior parte da prefeitura) de toda a região metropolitana. Não dá para se imaginar uma situação crítica na rede pública da cidade sem que o mesmo se repita nos demais municípios. Quero lembrar que todos os nossos leitos são regulados pelo governo do Estado, como deve ser em um sistema como o SUS. E assim desejamos manter", escreveu Paes.


Sem levar em conta as diretrizes do governo do estado, o prefeito do Rio disse que pretende tomar atitudes ainda mais duras.


"Na segunda espero anunciar novas medidas em consonância com o governo do Estado. Na cidade do Rio elas virão. Nosso foco é na ciência e em salvar vidas. Entendemos a complexidade das nossas decisões mas esse é um momento de solidariedade e empatia", comentou.


Entre as regras sugeridas pelos prefeitos, que seriam adotadas em todo o estado pelo prazo de 10 dias (a contar da próxima segunda-feira, dia 22/3), destacam-se a suspensão das aulas presenciais nas escolas e o fechamento de atividades comerciais como: bares, restaurantes, lanchonetes, boates, danceterias, museus, academias, salões de beleza, quiosques e parques de diversão.


A proposta não foi aceita pelo governador, mas os prefeitos pretendem rediscutir a pauta no próximo encontro.


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