Governo agora produz documento contra uso de cloroquina
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Governo agora produz documento contra uso de cloroquina


Presidente Jair Bolsonaro "receitando" remédio contra a Covid-19 (Foto: Carolina Antunes-PR)

Com o governo do presidente Jair Bolsonaro pressionado pelas investigações da CPI da Covid-19 sobre uma possível ocorrência de genocídio no Brasil durante a pandemia, um grupo técnico do Ministério da Saúde produziu um documento preliminar com orientações sobre o uso de medicamentos como a azitromicina, ivermectina, hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento contra a Covid-19.

O documento, chamado de "Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19", se coloca contra o uso desses medicamentos apontando a falta de eficácia contra a doença do novo coronavírus.

A orientação passará ainda pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). Em meio a esse processo, o documento passará por dez dias sob consulta pública e poderá ser adotado como diretriz do governo federal, segundo informação do G1.

O uso desses medicamentos contra a Covid-19 já foi descartado por várias agências internacionais de saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), além da própria agência brasileira, a Anvisa, que ressalta tanto a sua ineficácia para tratamento do novo coronavírus como a possibilidade de graves efeitos colaterais.

Caso seja realmente adotada, a orientação será a primeira do Ministério da Saúde a desaconselhar o uso desses medicamentos.

Ao longo da pandemia, o governo federal tem defendido abertamente o uso do coquetel contra a Covid-1, principalmente através do próprio presidente Jair Bolsonaro.

Em maio de 2020, o ex-ministro da Saúde, o general Eduardo Pazuello, chegou a mudar o protocolo da pasta para permitir a prescrição de cloroquina para pacientes de casos leves de Covid-19.

Em depoimento à CPI da Covid, os ex-ministros da Saúde, os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, afirmaram que o uso da cloroquina, defendida o tempo todo por Bolsonaro, jamais seria admitida em suas gestões.

Na posse oficial de Pazuello, entretanto, Bolsonaro chegou a aparecer com uma caixa de hidroxicloroquina nas mãos, defendendo o uso do medicamento. O presidente fez aparições públicas semelhantes em diversas oportunidades.

O governo federal, através do laboratório do Exército, investiu alguns milhões de reais para produzir hidroxicloroquina para uso em pacientes com Covid-19.

O Brasil é um dos países mais impactados pela pandemia e acumula mais de 15,5 milhões de casos da doença, além de quase 436 mil mortes.

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