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Greenpeace: 'Pátria queimada, Brasil'


Estátua de quatro metros de "Bolsonaro" em uma área devastada pelas queimadas no Pantanal (Reprodução)

Motivos não faltam para a homenagem. Primeiro, o negacionismo: isso é coisa das "ONGs". Depois, até na ONU, Bolsonaro mentiu e atribuiu a índios e caboclos as queimadas na Amazônia e no Pantanal, recorde histórico no país. "O Brasil está, literalmente, em chamas, graças à política incendiária do atual governo que, em vez de apresentar ações coordenadas e efetivas de proteção ao meio ambiente e à vida das pessoas, segue tocando a melodia desvairada do seu projeto de destruição, queimando a biodiversidade brasileira e fragilizando a já combalida economia do país", disse, ao Globo, Tica Minami, diretora de programas do Greenpeace Brasil, após ativistas erguerem em uma área devastada pelas queimadas no Pantanal uma estátua de quatro metros de "Bolsonaro" com a mensagem: "Pátria queimada, Brasil".

Reportagem do Globo, que teve acesso a vários relatórios internos do Ibama, mostra que mudanças na lei e uma série de registros burocráticos contribuíram para que as brigadas de incêndio do órgão responsáveis por conter o fogo chegaram com quatro meses de atraso. Até uma simples autorização para viagem dos brigadistas demorou dois meses na burocracia do Ministério da Economia e mais dois para a publicação de uma portaria autorizativa. Mesmo assim, em vez da contratação de 2.520 brigadistas, foi aprovado o envio de 1.481 profissionais para as áreas de queimadas.

Isso, no ano com maior registro de queimadas da última década da Amazônia e da História do Pantanal.

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